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Rúben Amorim teve uma carreira a um nível mais alto do que a maioria dos jogadores de futebol e tudo foi andando mais depressa no percurso de treinador do que como atleta. Contou com bons treinadores, viveu as melhores condições (outras mais modestas), foi aprendendo com todos. Num passado recente e agora, está a ter sucesso com tudo isso. Mas houve um ponto de ligação para a transição entre ser apenas mais um antigo atleta a passar para o banco e tornar-se uma referência no banco com quem todos os atuais atletas querem trabalhar: a comunicação. O treinador tem o dom da palavra mas faz sobretudo da palavra o seu principal dom. Foi isso que se viu mais uma vez esta semana, do travão à euforia ao elevar da ambição enquanto deixa a questão do futuro para outros palcos e contextos mesmo que o salto de patamar pareça quase inevitável. |
Logo após o triunfo no dérbi frente ao Benfica, com um bis do herói improvável Geny Catamo, Amorim fez uma alteração à rotina e foi ao balneário falar antes das entrevistas rápidas. Porquê? Sentiu o ambiente de festa em Alvalade passar em demasia para o grupo. Deixou um alerta. Agora, na antecâmara das deslocações ao Minho para defrontar Gil Vicente (esta sexta-feira, 20h15) e Famalicão (terça-feira, 201h15), quis voltar a puxar tudo ao principal foco. Porquê? Sabe que dois triunfos seguidos nas próximas jornadas podem ser um xeque quase mate ao título. Incutiu redobrada motivação. Pelo meio, deixou de falar sobre o futuro depois de tudo o que antes tinha referido e numa fase em que Inglaterra parece não ver outro cenário que não seja a sucessão a Jürgen Klopp. Abriu apenas uma exceção. Porquê? Quis desmentir qualquer tipo de entrevistas ou acordos com o Liverpool para colocar todas as atenções na luta pelo título. O tal dom da palavra. |
No Benfica, o ambiente mudou depois desses desaires. A vitória frente ao Marselha na primeira mão dos quartos da Liga Europa, assinalada pela emotiva homenagem a Sven-Goran Eriksson, acabou com assobios que deixaram Roger Schmidt surpreendido (e incomodado). Na próxima quinta-feira (20h), os encarnados podem lutar por uma meia-final europeia – com adeptos nas bancadas, depois de uma rábula até à última – mas antes não têm margem de erro, na receção ao Moreirense na Luz (domingo, 20h30), para se manterem na corrida pelo Campeonato. Longe desse objetivo está o FC Porto, que perdeu com o V. Guimarães e passou para uma posição onde se preocupa mais em defender o último lugar do pódio de Sp. Braga e minhotos do que em chegar aos rivais lisboetas. E os próximos desafios não serão fáceis, com a receção ao Famalicão na Liga (sábado, 18h) antes da segunda meia-final da Taça com o V. Guimarães (quarta-feira, 20h15). |
Também esta semana, a Liga dos Campeões define quem são as quatro equipas apuradas para as meias e os 18 golos apenas em quatro jogos prometem nova dose do melhor futebol na Europa. Na terça-feira (20h), o PSG vai tentar inverter em Barcelona a derrota por 3-2 entre duas reviravoltas, ao passo que o Atl. Madrid chega a Dortmund com um golo de vantagem (2-1). Na quarta-feira (20h), o Manchester City recebe o Real Madrid após o épico empate a três no Bernabéu e o Arsenal joga em Munique com o Bayern depois do 2-2. Nota também para mais duas conquistas de Abel Ferreira, que voltou a ganhar o Campeonato Paulista pelo Palmeiras, e de Jorge Jesus, que venceu com o Al Hilal a Supertaça saudita e leva 34 triunfos consecutivos. |
Nas modalidades, os grandes destaques vão para o Masters de Augusta em golfe, que termina no domingo, e para o Grande Prémio das Américas em MotoGP, com a sprint no sábado (21h) e a corrida no domingo (20h). Nota ainda para o clássico entre FC Porto e Benfica que abre a fase final do Campeonato de andebol (sábado, 21h), para a final do Open de Monte Carlo em ténis (domingo, 14h), para as corridas ePrix Misano na Fórmula E (sábado e domingo, 14h03) e para a Flèche Wallone em ciclismo (quarta-feira, 14h30). |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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1
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O ginasta Pedro Ferreira conquistou a medalha de ouro na prova masculina de trampolim individual dos Europeus de Guimarães e Diogo Abreu arrecadou o bronze. Portugal encerra a prova com 11 medalhas.
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2
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Poucas horas depois de ter assinado o contrato que lhe permite jogar os playoffs pelos Boston Celtics, Neemias Queta fez 20 pontos e 13 ressaltos pelos Maine Celtics no jogo 1 da final da G League.
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3
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Pedro Martínez eliminou Ruud na meia-final, mas não conseguiu repetir a façanha na final: Hubert Hurkacz confirmou o favoritismo, derrotou o espanhol em dois sets e conquistou Estoril Open (6-3, 6-4).
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O perfil
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Novo Governo
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Era diretor executivo da FPF, conhecido por ter revolucionado o futsal, que queria como modalidade olímpica. Chegou a jogar futebol, ao lado de Baía, Domingos e Couto. Agora será o homem do Desporto.
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Terceiro tempo
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