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Qualquer jogador que estivesse a ser arrastado por dois adversários ao mesmo tempo como aconteceu com David Wallis naquele lance dificilmente conseguiria resistir a tamanha força bruta sempre com a bola oval debaixo do braço. Não dava, parecia impossível. Para ele, como para a equipa, a palavra impossível existe para ser contrariada e a ideia impossível é sobretudo um desafio. Foi assim que nasceu a jogada que ficará para a história do râguebi português, prosseguida com um arranque de velocista de Raffaele Storti e fechada com um salto a coroar a autêntica maratona de 80 minutos de Rodrigo Marta. Aí, sobrou o orgulho. Quando Samuel Marques fez a conversão, a crença foi reforçada. No momento em que Jerónimo Portela agarrou na bola e pontapeou literalmente para onde estava virado na terra de ninguém, chegaram as lágrimas. No jogo menos provável, Portugal cumpriu aquilo que há muito estava a desenhar e ganhou pela primeira vez uma partida no Campeonato do Mundo, fechando com chave de ouro a melhor participação de sempre. |
Patrice Lagisquet, selecionador francês que foi preponderante nos últimos quatro anos de crescimento, teve uma saída em êxtase antes de passar a pasta ao compatriota Sébastien Bertrank. Figuras como Mike Tadjer chegaram à despedida que nem nos melhores sonhos imaginavam. O mundo do râguebi tirou o chapéu a toda a capacidade de uma equipa que não é profissional mas que durante três meses colocou tudo de parte para escrever aquilo que estava decidido por destino. O aeroporto encheu-se, houve a receção do Presidente da República, sobraram entrevistas e compromissos com a comunicação social – até aqui é um grupo diferente, que faz por merecer a atenção que ganha pelo que faz em campo (pode ler e ouvir aqui a entrevista ao capitão Tomás Appleton no “Nem tudo o que vai à rede é bola” da Rádio Observador que foi feita antes da viagem de regresso). Agora, todos procuram dar o próximo passo. E os Lobos não podem perder a oportunidade, como aconteceu em 2007, para melhorarem a sua alcateia de forma estrutural. |
Da bola oval, que vai ter duas “finais antecipadas” nos quartos com Irlanda-Nova Zelândia (sábado, 20h) e França-África do Sul (domingo, 20h), para a bola redonda, Portugal pode carimbar nos próximos dias – de forma matemática – a qualificação para a oitava fase final consecutiva de um Campeonato da Europa e a 13.ª grande competição entre Mundiais e Europeus desde 2000. A Seleção, que parte com seis vitórias em seis jogos e 24-0 em golos, começa por receber esta sexta-feira a Eslováquia no Dragão (19h45), seguindo-se uma deslocação à Bósnia na segunda-feira (19h45). Em caso de triunfo, o apuramento surgirá num destes momentos, sendo que o selecionador Roberto Martínez quer também manter o seu registo 100% vencedor em qualificações para Europeus que já vem desde os tempos em que estava no comando da Bélgica. |
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Miguel Oliveira seria sempre uma figura de destaque no Grande Prémio da Indonésia de MotoGP, por ter ganho a primeira e única corrida realizada no Circuito Internacional de Mandalika no ano passado. Foi, mas por mais motivos: antes de garantir o sétimo melhor registo dos treinos livres, regressando a uma Q2 direta um mês e meio depois do brilharete na Catalunha, o português reencontrou o seu fã número 1 no país, um funcionário do hotel onde ficou antes da vitória de 2022, e foi colocado como possibilidade para ocupar a vaga deixada em aberto por Marc Márquez na Honda após a confirmação do espanhol na Gresini. Foi o próprio português a admitir contactos, com a Aprilia a negar qualquer cláusula de saída, mas a “novela” promete conhecer mais capítulos enquanto a equipa nipónica não fechar nenhum piloto (e com três cenários para o Falcão). Agora as atenções estão na pista, entre a sprint (sábado, 8h) e a corrida (domingo, 8h). |
No último fim de semana, Max Verstappen voltou a passear no Grande Prémio do Qatar e carimbou a cinco corridas do final o tricampeonato de Fórmula 1 com o segundo lugar na sprint ganha por Oscar Piastri, a que se seguiu novo triunfo do neerlandês na prova de domingo. Se em 2021 o título chegou na última volta da última corrida, agora a realidade é bem diferente e o piloto da Red Bull vive num mundo à parte onde o único ponto de interesse parece ser quem fecha o Mundial no pódio entre Sergio Pérez, Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Carlos Sainz Jr. e Charles Leclerc. Ainda assim, sobram recordes para serem batidos… |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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Ultrapassadas as frustrações, os Lobos não se limitaram a acreditar e fizeram por merecer a primeira vitória de sempre no Mundial contra as Ilhas Fiji (24-23). No final, choraram como 'bebés grandes'.
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2
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Apenas um ano depois da sua primeira maratona, em Valência Kiptum torna-se no atleta mais rápido da distância rainha do atletismo, tendo vencido as três provas disputadas até ao momento.
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3
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Neemias Queta foi um dos principais destaques dos Celtics no seu segundo jogo de pré-época, contribuindo de forma efetiva com pontos, ressaltos, assistências e boa defesa para o triunfo em Filadélfia.
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O especial
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Fórmula 1
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Piloto de 26 anos sagrou-se tricampeão mundial no Qatar, na sprint, e juntou 2023 à surpresa de 2021 e à afirmação de 2022. Agora, há recordes por quebrar. A conquista do mundo continua em 2024.
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Terceiro tempo
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