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É uma espécie de vale tudo — tudo o que impedir o sol de entrar. Nos quartos dos jornalistas portugueses nos hotéis de Budapeste há armários em frente às janelas e cortinados colados com fita-cola. É que na capital da Hungria, por estes dias, o sol nasce antes das 5h da manhã e tem sido preciso recorrer ao engenho aguçado pela necessidade de dormir mais umas horas para “ultrapassar o flagelo”. |
A expressão é da Mariana Fernandes, jornalista do Observador, que acordou em pânico a achar que tinha adormecido e que o dia já ia adiantado, quando, afinal, pouco passava das 4h da manhã. E isto logo na primeira noite que passou na cidade para acompanhar a seleção portuguesa num campeonato europeu atípico, logo a começar pelo nome. O Euro 2020 acontece agora em 2021 por causa da pandemia, que o adiou um ano. Ainda que na Hungria, às vezes, isso não seja muito evidente. |
Em Budapeste, por exemplo, não só não é obrigatório usar máscara na rua como isso até é mal visto. Desde que chegou, a Mariana já foi abordada por várias pessoas que lhe diziam que não precisava de ter a máscara posta e pediam para a tirar. E, claro, basta recordar as imagens de dentro do estádio onde Portugal jogou o primeiro encontro, precisamente com a equipa da casa: lotação quase esgotada, nenhum distanciamento e pouquíssimas pessoas com máscara entre as dezenas de milhares de adeptos. |
O que não se viu nas imagens foi um detalhe que, assim, só ficará na história do jogo para os que foram ao estádio: quando a Hungria marcou o golo que acabou por ser anulado — sim, aquele que nos fez pensar a todos que íamos mesmo começar mal —, um adepto húngaro invadiu o campo, passou por Rui Patrício e ainda abraçou Ádám Szalai. A celebração escapou à transmissão televisiva, que evita mostrar estes comportamentos para não os incentivar, mas a verdade é que não foi preciso tirar o adepto à força. Sem que nenhum segurança entrasse no relvado, o homem só foi detido quando saiu voluntariamente. |
Portugal, já se sabe, saiu a vencer desse encontro e amanhã volta a entrar em campo, agora em Munique. A Mariana Fernandes já lá está e é de lá que vai contar todos os detalhes do encontro, num trabalho que se vai juntar ao do Bruno Roseiro, o nosso editor de Desporto, em Lisboa, e de outros jornalistas que lhe vão contar todas as histórias desse Portugal-Alemanha — que terá também transmissão em direto numa emissão especial da rádio Observador. Será mais um capítulo numa maratona que começámos logo no dia 1 do Euro 2020. |
No domingo, a Mariana já sabe, de certeza, que volta a Budapeste, mas depois é uma incógnita: tudo depende do lugar em que Portugal ficar no grupo F. Se for terceiro, a jornalista do Observador pode ficar em Budapeste ou ir para Sevilha; se for segundo, terá de ir para Londres; se for primeiro, o destino passa a ser Bucareste. Bom, mesmo, será se a 11 de julho a Mariana tiver dormido no Reino Unido, por duas razões: significa que Portugal chegou à final do Euro; e, provavelmente, que já todos dormem melhor. Não consta que o sol de Londres seja de grande incómodo. |
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