António José Seguro já votou, nas Caldas da Rainha, onde não quis desperdiçar a última oportunidade de apelar ao voto dos portugueses numa eleição em que está em causa o futuro da Europa, mas das quais sairá também uma leitura nacional. “Agarrem esta oportunidade”, disse.

À semelhança do que disse o primeiro-ministro em Massamá, o líder do PS afirmou estar “tranquilo” com os possíveis resultados do escrutínio. E mostrou-se “confiante” de que os portugueses vão deslocar-se às urnas e “não vão desperdiçar esta oportunidade”. “É o futuro do país e da Europa que está em jogo”, disse.

Francisco Assis também já votou, em Amarante, onde reforçou o apelo ao voto para combater o problema estrutural da abstenção. “A primeira grande questão é saber qual vai ser o nível da abstenção. Acho que é muito importante que as pessoas tenham essa participação, votem em quem votar”, afirmou o cabeça de lista do PS à saída da mesa de voto.

“Se não votar, alguém escolherá por si”

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, votou em Vila Nova de Gaia, onde sublinhou que um maior nível de abstenção terá como consequência uma menor representação e que quem não escolher verá as suas escolhas feitas por si.

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“Como sabem, em 2009, menos de metade dos eleitores escolheram os seus representantes no Parlamento Europeu. De facto, os eurodeputados foram escolhidos por um em cada três eleitores. Amanhã teremos novos representantes no Parlamento Europeu, as pessoas sabem como nunca como as decisões na Europa têm um impacto direto nas suas vidas”, afirmou aos jornalistas a dirigente do Bloco de Esquerda depois de votar numa escola em Gaia.

Catarina Martins disse ser “importante que [as pessoas] escolham, que escolham quem lhes pode dar voz” e alertou: “A abstenção faz-nos ter menos representação. Faz com que sejamos menos a escolher. Vir votar, não abdicar desse direito de escolher. De escolher quem pode representar. Quem pode dar voz”.

“É muito importante que quem não escolher saiba que alguém escolherá por si. E portanto nós sabemos que estaremos mais fortes se os representantes ao Parlamento Europeu que vamos ter a partir do dia de amanhã tiverem sido escolhidos por mais pessoas, que possam dar mais voz ao nosso país”, afirmou a responsável do Bloco de Esquerda.

PCP confiante na ida dos portugueses às urnas

Jerónimo de Sousa manifestou confiança na ida dos portugueses às urnas, sublinhando que o resultado final deste ato eleitoral poderá ser importante para a defesa dos interesses de Portugal.

“São eleições que têm influência porque há políticas que são determinadas no Parlamento Europeu. Quantos mais deputados nacionais elegermos, melhor será do ponto de vista da defesa do interesse nacional do nosso povo”, afirmou aos jornalistas o líder do PCP depois de ter votado, em Pirescoxe, Loures.