Enquanto dormia… |
… O Observador explicava ao detalhe todo o processo kafkiano em torno da nacionalidade de Álvaro Sobrinho. O ex-presidente do BESA renunciou à nacionalidade portuguesa em 1984, mas continuou a declarar-se português e renovou documentos nacionais durante 40 anos, aproveitando um conjunto de falhas do IRN. Ora, sem nacionalidade portuguesa e estando em Angola, Sobrinho apenas terá de regressar a Portugal voluntariamente, dado que não pode ser extraditado. Ontem, em entrevista à SIC, o mesmo Sobrinho negou estar “fugido” e garantiu que virá a Portugal se for “notificado”. |
Ainda na Justiça, um dado relevante: o Tribunal da Relação de Lisboa vai forçar início do julgamento de José Sócrates e pôr travão no “carrossel de recursos”. Os desembargadores rejeitaram mais uma reclamação do antigo primeiro-ministro e aplicaram norma contra as manobras dilatórias. O julgamento pode começar após duas decisões pendentes no Supremo. Esta orientação surge no dia em que se assinalam precisamente os dez anos da detenção de José Sócrates. |
De resto, esta quinta-feira, o próprio ex-primeiro-ministro reflete sobre todo o processo. Num artigo de opinião publicado no Diário de Notícias, Sócrates diz ser alvo da “mais formidável campanha de difamação contra um cidadão inocente” e mantém aquela que entende ser a sua verdade: “O Processo Marquês nunca foi um processo judicial, mas uma armação política. A sua razão de ser nada teve a ver com justiça, mas com política — impedir a minha candidatura a Presidente da República e evitar que o Partido Socialista ganhasse as Eleições Legislativas de 2015”. |
Na Saúde, um raio-x às necessidades atuais do INEM. Os peritos ouvidos pelo Observador defendem que os holofotes colocados no INEM devem servir para implementar mudanças, nomeadamente mais formação, investimento na frota, reforço dos técnicos de emergência e autonomia. |
Na Política, uma novidade no universo da Iniciativa Liberal: Miguel Quintas, o antigo candidato-relâmpago à Câmara Municipal de Lisboa — abandonaria a corrida e posteriormente o partido por causa de um processo muito conturbado que envolveu acusações de “chantagem” — está de volta e admite agora ser candidato contra Rui Rocha pela liderança do partido. |
Entretanto, no Parlamento, André Ventura confirmou aquilo que há muito já se antecipava: o Chega vai mesmo viabilizar a proposta do PS para aumentar as pensões, o que deverá ser suficiente para forçar o Governo a aplicar uma proposta que manifestamente não queria. Ventura justificou-o dizendo que o aumento das pensões é um “desígnio nacional”. |
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