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“Têm de ir ver o quarto”. Foi das primeiras coisas que o João de Almeida Dias e o João Porfírio ouviram quando entraram na casa de Kim Woodrosky, na Pensilvânia, para assistirem à noite eleitoral na companhia de 11 eleitores de Donald Trump e 2 de Joe Biden. Em vez de ficarem junto à Casa Branca (para quê?) a seguir ao fecho das urnas, os enviados especiais do Observador aos EUA fizeram-se de convidados para seguir a noite eleitoral numa casa cheia de bibelôs, uma cabine telefónica e placas onde se podem ler mensagens como: “Se conhecessem a minha família, compreenderiam”. E o tal quarto. |
“Têm de ir ver o quarto da Kim”, voltaram a dizer-lhes alguns dos outros convidados a meio da noite. Quando saíram as primeiras projeções, à meia-noite de Lisboa, o João de Almeida Dias foi chamado a entrar em direto na Rádio Observador, para contar como estava a ser vivida a noite nesta casa americana, mas nesse preciso momento o jornalista estava numa missão de resgate “à procura de um bichano” (foi mesmo isto que disse no direto). Um dos quatro gatos da casa tinha aproveitado uma porta aberta para fugir. (Esta emissão especial da Rádio Observador para acompanhar as eleições americanas durou 17 horas e bateu recordes sucessivos de audiência online em vários períodos horários: foi um dos melhores dias de sempre da nossa rádio em termos de ouvintes e tempo de escuta.) |
“Têm de ir ver o quarto da Kim, mas levem maze [um spray de auto-proteção]”. A referência intrigou tanto os jornalistas do Observador que lá desceram para ver o quarto num piso inferior, guiados por uma amiga da anfitriã a mostrar-lhes a decoração. Quando entraram, deram de caras com algo bastante inesperado e sinistro: logo à entrada, sobressaíam dois tapetes de animais embalsamados, com as respetivas cabeças — um veado e uma leoa. |
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