|
|
|
A viagem foi longa, a cor do edifício até regressou à estação de partida, mas por fim parece que o projeto chegou ao seu destino em segurança. Com a paisagem da zona oriental de Lisboa em mudança, a Teresa Camarão fez check in no primeiro hotel do grupo Sonae em Lisboa para lhe trazer todos os detalhes sobre o The Editory Riverside — e recordar como o azul celeste introduzido nos anos 90 deu lugar ao encarnado. |
O investimento situou-se nos 12 milhões de euros, tem a assinatura dos arquitetos e engenheiros da Saraiva + Associados, ostenta cinco estrelas e revê 156 anos de história da ferrovia, ali mesmo à beira rio e dos terminais de partidas e chegadas que continuam a morar a um passo de distância. |
Dois anos de obras de requalificação depois, está pronto para ver ocupados os seus 126 quartos e para abrir o seu restaurante a todos — e não é preciso pernoitar para poder saborear o pequeno-almoço: além dos ovos benedict, o chef André Silva sugere que comece o dia com cogumelos salteados e feijão estufado em tomate e bacon para ganhar embalo para outras viagens. |
Quanto à atmosfera do edifício, escusado será dizer que reflete ao pormenor o universo dos caminhos de ferro, com uma receção que dá as boas vindas com bagagem, uma cozinha que reproduz uma bilheteira, um bar que recria o interior de carruagens e rosáceas que saltam à vista nas acomodações. |
Se por esta altura está a pensar “bom, então e o barulho?”, não vale a pena chamar o revisor para reclamar. Nem a trepidação, nem os sons metálicos que costumam anunciam a proximidade dos comboios, compraram bilhete para esta experiência. Por outras palavras, o rebuliço na vizinhança “mal se sente”, garante a Teresa. |
Até para a semana |