Enquanto dormia… |
… Ainda revíamos cada um dos penáltis defendidos por Diogo Costa frente à Eslovénia que colocou Portugal nos quartos de final frente à França (mais uma vez a França no nosso caminho). Jogo para seguir na sexta-feira. Três defesas que o coloca como o primeiro guarda-redes a defender três penáltis num desempate no europeu. Defesas com luvas, já tinha prometido, quando o confrontaram, antes do jogo, com a possibilidade dos penáltis e recordaram aquela noite em que Ricardo se tornou o primeiro a fazer o mesmo num mundial. Diogo Costa manteve, sempre, as luvas. O jovem jogador, nascido na Suíça, criado em Aves e que entrou cedo para o FC Porto — como se recorda neste texto — “só” quis ajudar a equipa. “É o segredo mais oculto do futebol europeu e hoje o segredo saiu”, diria o selecionador Roberto Martínez. |
No final lágrimas de alegria. De Diogo Costa. Mas também de Cristiano Ronaldo. Que já tinha chorado antes. Quando, no prolongamento, viu Oblak defender uma grande penalidade. O peso que carrega aos ombros de ser o melhor, de ter de resolver desafios, de continuar a jogar a este nível com quase 40 anos, de ser o seu último europeu foi demasiado e Ronaldo chorou. Pediu desculpas. Foi reconfortado pelos colegas. E pela nação. Luís Montenegro, que foi ver o jogo a Frankfurt, espera voltar à Alemanha, para a final. Para isso é preciso para já ultrapassar França, que eliminou a Bélgica. Foi a França que Portugal ganhou a final do Euro 2016, mas a tarefa não é fácil. “Mostrámos que estamos preparados para sofrer”, desabafou no dia do jogo contra a Eslovénia Roberto Martínez. Ou como parafraseou Montenegro: “às vezes os jogos mais difíceis são os mais fáceis e os mais fáceis são os mais complicados”. |
Diogo Costa no Europeu (de futebol), António Costa no Conselho Europeu que ontem teve um encontro com Luís Montenegro em São Bento. Um almoço de trabalho no qual Costa (o político) prometeu a Montenegro poder “contar com toda a disponibilidade, colaboração e atenção. Terá sempre um interlocutor com quem não precisa de tradução”, salientando o ex-primeiro-ministro que “sempre que um português desempenha funções no exterior é uma forma de valorizar o país”. Do seu sucessor em São Bento ouviu palavras de apoio: “a disponibilidade do Governo português para a colaboração e cooperação serão totais”. |
Num Governo com casa nova, nova polémica. O presidente do INEM demitiu-se, depois de criticado pelo Ministério da Saúde por não ter lançado o concurso público para a contratualização de helicópteros de emergência. Uma mudança na Saúde, outra na Segurança Social — Rosário Palma Ramalho faz outra baixa. Mudou a presidente do Instituto de Informática. A sua antecessora fala em “voracidade” de “limpeza”. |
Fausto Bordalo Dias morreu. “Não teremos mais música nova de Fausto, mas a que temos é da melhor música alguma vez feita e não apenas em português”, escreve João Bonifácio. “Quando eu morrer/Não me deem rosas” cantava Fausto, mais conhecido pelo seu Por Este Rio Acima. Mas a obra deste cantautor é muito mais do que essa obra. Não deem rosas a Fausto… Agora que ele morreu vamos continuar a ouvi-lo. |
As eleições por este mundo fora continuam a fazer correr tinta. Em França, avança-se para a segunda volta, no sábado. Cátia Bruno, editora de Internacional do Observador, está a acompanhar o escrutínio que pode dar uma vitória à extrema-direita. Esta semana os votos entrarão nas urnas, também, no Reino Unido. José Carlos Duarte, enviado do Observador ao Reino Unido, foi ao reduto de Nigel Farage. Atravessando o Atlântico, as eleições nos Estados Unidos são em novembro, mas Biden está no centro da polémica, com pedidos para que não avance. Ainda pode desistir? É a questão que se tornou o ponto de partida para a História do Dia de hoje e que vai ser o tema do Contra-Corrente, com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Para participar ligue o 910024185. |
Por cá, vamos continuar a seguir os acontecimentos no Médio Oriente e na Guerra da Ucrânia, com a visita a Kiev de Viktor Órban — a Hungria assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia a 1 de julho — onde tem encontro marcado com Volodymyr Zelensky. E ainda os últimos jogos dos oitavos de final do Euro 2024. Esta terça-feira jogam Roménia-Países Baixos (17 horas) e Áustria-Turquia (20 horas). |
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