Enquanto dormia… |
… No PSD ainda se digeria o nome do cabeça de lista às europeias. Um candidato “diferente”. Sebastião Bugalho, até agora comentador político, é o número um na lista da AD nas eleições de junho. Um nome que ficou fechado a sete chaves e foi, pois, recebido com alguma estupefação. Até porque ao entrar para número um da lista inviabilizou a candidatura, no segundo lugar, de Rui Moreira. O “não é não” do presidente da Câmara do Porto para ser o número dois manteve-se até ao final, conta o Observador, optando Hugo Soares, secretário-geral do PSD, por dizer que esse número tinha sido uma “efabulação da comunicação social”. Assim, o “jovem talentoso, um jovem que o país conhece, aqui e ali até polémico, que afronta, disruptivo, que estimula a confrontação com respeito democrático” — nas palavras de Luís Montenegro — vai rumar para a Europa. Tem 28 anos e teria já dado algumas negas a Montenegro, para integrar as listas a deputado da Assembleia da República (recusou desta vez, como não tinha recusado a Assunção Cristas integrar a lista do CDS em 2019) e para assumir funções no Governo. Mas à terceira aceitou o convite. “É a marcelização do regime” e o “que importa agora é fazer parte da chamada bolha político-mediática”, comentou à Rádio Observador o politólogo Jorge Fernandes, que considera, por outro lado um peso pluma o nome que encabeça a lista do PS. |
Marta Temido, ex-ministra da Saúde, foi a escolha de Pedro Nuno Santos para número um nas listas às europeias de 9 de junho. E se a lista do PSD teve oito votos contra na comissão nacional, a do PS somou nove. No final, no PS, há a razia total dos nove eurodeputados atuais, Francisco Assis como número dois e Ana Catarina Mendes em terceiro, uma lista sem apoiantes de José Luís Carneiro e sem convite a Fernando Medina. |
As listas às europeias são o ponto de partida para o Contra-Corrente desta terça-feira. Para participar no debate com José Manuel Fernandes e Helena Matos ligue ou envie mensagem para o 910024185 a partir das 10h10. |
Ainda nas listas às europeias, a do Livre continua a dar que falar. O seu cabeça de lista, Francisco Paupério, foi membro fundador do Instituto+Liberdade, um think tank fundado, entre outros, por Carlos Guimarães Pinto (da IL) e que defende uma democracia liberal. Ao Observador diz que se trata de um equívoco e já pediu para retirar o seu nome do site do instituto. |
A lista da AD e do PS integra 21 nomes (como efetivos). O novo álbum de Taylor Swift contém 31 músicas, na versão alargada. Numa análise ao trabalho recente da pop star que em maio vai esgotar o estádio da Luz em dois concertos, João Bonifácio esperava “um par de grandes canções, de refrões que nos perseguem como um stalker psicopata com demasiado tempo livre”. Só que, conclui, o problema do “The Tortured Poets Department” “não é haver pouca poesia ou escassa tortura – é o baixo rácio de refrões monumentais por caso amoroso falhado. São 31 canções, seria de esperar que chegássemos ao fim e nos tivéssemos deparado com pelo menos umas cinco melodias memoráveis”. Há demasiada Taylor Swift neste mundo? |
E há demasiado Roger Schmidt no Benfica? Depois da vitória frente ao Farense, que mantém o Benfica na corrida pelo título (na próxima jornada, e a quatro do final, o Benfica enfrenta Braga e há um Porto-Sporting), as críticas fizeram-se, novamente, ouvir no estádio de São Luís em Faro. O treinador do Benfica comentou: “precisamos dos nossos adeptos, de adeptos positivos, que amem o Benfica, que nos apoiem. Não precisamos deste tipo de pessoas. Que fiquem em casa”. A contagem decrescente está lançada. O Porto-Sporting acontece no mesmo dia das eleições para o FC Porto. Pinto da Costa ou André Villas-Boas? O Observador esteve nos bastidores da campanha de Villas-Boas. |
Na semana em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril, na História do Dia falamos do 25 de Novembro. Devia ter tratamento semelhante e faz sentido a polémica? |
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Boa terça-feira |