Enquanto dormia… |
… Ainda se faziam contas (políticas) às legislativas 2024. No núcleo mais restrito da AD acredita-se que o governo de Luís Montenegro vai durar mais do que se antecipa, e é por isso que pode não chegar um orçamento retificativo (ainda não estará decidido). Mas a calculadora da tática continua em cima da mesa. Mesmo em minoria parlamentar, a AD espera encostar Chega e PS na aprovação de algumas das medidas que respondem a algumas reivindicações e problemas graves, como as ligadas à saúde, carreira dos professores, complementos das forças de segurança, redução de impostos. Chumbar o próximo Orçamento do Estado seria demasiado, pois, arriscado para qualquer partido. No próximo ano, o Orçamento do Estado para 2026 já será discutido e aprovado durante a janela temporal em que Marcelo Rebelo de Sousa está impedido de dissolver a Assembleia da República, por haver presidenciais no início de 2026. O Presidente começa hoje a ouvir os partidos. |
André Ventura, na primeira entrevista pós-noite eleitoral, em que o Chega se consolidou como terceira força política, abrindo o que diz ser uma nova era, a do fim do bipartidarismo, já assumiu que, tal como se antecipava, venderá caro os votos dos 48 deputados que conseguiu. “Admite não apresentar uma moção de rejeição? Admito. Admite votar contra o Orçamento? Se não houver nenhuma negociação isso é humilhar o Chega e votarei contra.” À CNN Portugal, insiste que os “portugueses deram mais de um milhão de votos ao Chega e estão a dizer: ‘governem os dois e entendam-se”. “Se bloco central avançar ficará claro que são dois partidos contra o Chega”, argumenta. |
“Ninguém fez nada por nós”. O cansaço percorre as ruas de Boliqueime, terra-natal de Aníbal, o filho do Teotónio, que nestas eleições votou Chega. Beatriz Ferreira foi ao Algarve para perceber o que tinha levado a região a dar uma vitória ao Chega. O partido de André Ventura e os resultados nestas eleições é o ponto de partida para o Contra-Corrente desta terça-feira: Tudo o que precisamos discutir sobre o Chega. Para participar a partir das 10h10 ligue o 910024185. |
A AD terá de governar com um parlamento (e ainda sem os votos da emigração) que terá 91 lugares ocupados à esquerda (PS, Bloco, Livre, PCP e PAN), contra os 87 da AD com IL. O Chega e os seus 48 lugares são assim determinantes nestas contas políticas. Os 87 da AD+IL poderiam ser um pouco mais expressivos, virando mesmo o parlamento mais para a direita, colocando a esquerda em minoria (mesmo sem contar com os deputados do Chega), se os votos do ADN — uma das surpresas da noite já que este partido conseguiu 100 mil votos — tivessem caído na AD ou mesmo se a IL tivesse aceitado uma coligação pré-eleitoral. Houve engano dos leitores quando votaram no ADN? Esse é o tema da História do Dia. |
Para o próximo Governo ficará a decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa. A comissão técnica independente entregou, ainda assim, já ao Executivo em fim de missão o relatório final que mantém preferência por Alcochete e Vendas Novas. Ainda assim, Vendas Novas ganha no ambiente, mas perde na distância e na execução mais lenta que Alcochete. A comissão técnica só afasta opções para o Montijo e Santarém como infraestrutura única (teria de ser conjugada com o atual aeroporto). |
Alice foi o nome de código da Operação Papagaio, a tentativa frustrada de revolução projetada em 1959. O país teria de esperar ainda 15 anos para o fim do Estado Novo. O Observador continua a contar-lhe o plano contra Salazar que passou 64 anos escondido nos arquivos da PIDE. É o terceiro episódio do novo Podcast Plus do Observador. Se perdeu os dois primeiros pode ouvir o episódio 1 e o episódio 2 no site do Observador ou nas plataformas de podcast. |
Continue desse lado. Por aqui continuamos a seguir os acontecimentos no conflito entre Hamas e Israel e na Guerra na Ucrânia e claro na atualidade política nacional. Esta terça-feira a partir das 20 horas abrimos espaço para o jogo entre o Arsenal e o Porto, na segunda mão dos oitavos de final da Champions. No primeiro encontro, o Porto ganhou por 1-0 com um golo de Galeno que será chamado à seleção do Brasil. |
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