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Mais uma vez, na impossibilidade de estar presente nestas linhas, a Maria Ramos Silva confiou-me a missão de vos endereçar esta missiva, a fim de dar conta das novidades aqui publicadas que merecem a vossa atenção, um luxo e um privilégio que a editora de Lifestyle desta publicação muito agradece e que eu subscrevo. |
Assim sendo, já que aqui estamos, e em vez de iniciar este texto da forma habitual — ou seja, lamentando a minha falta de categoria na hora de ser intermediário nesta tarefa e manifestando a clara vontade para que o regresso da Maria seja lesto — começo por desejar bom ano a todos quantos chegaram ao final deste segundo parágrafo. |
E arranco o seguinte garantindo que os meus votos são dirigidos também a todos os outros, os que não leem sequer o primeiro trecho, quanto mais o terceiro, que é o que decorre precisamente neste momento em que aqui imponho um ponto final para mudar de oração. O que me leva também a refletir sobre uma das questões mais importantes de janeiro, esse mês em que todos os males do mundo vêm à superfície: até quando devemos ou podemos sequer desejar “bom ano”? |
Gostava de ter uma resposta óbvia para vos dar, mas não tenho. E atenção que este não é um tema assim tão superficial. A verdade é que os prazos de validade na diplomacia social podem ter grande influência nos nossos comportamentos. Ora vejamos alguns exemplos rápidos: |
A partir de que horas devemos dizer “boa noite”? E é sempre à mesma hora durante o ano inteiro? A 21 de dezembro, quando o sol se põe pouco depois das 17h, devemos continuar a insistir no “boa tarde” quando o relógio marca as 19h? Ou estamos apenas em negação, mas uma que é socialmente aceite, ao contrário de tantas outras que reprimimos porque supostamente somos adultos? Da mesma forma, podemos almoçar às 12h sem merecer o juízo crítico de quem acredita que antes das 13h é tudo pequeno-almoço? E se almoçar às 12h, posso dizer “boa tarde” meia hora depois? Ou preciso de beber café antes? |
Repito: janeiro é o mês em que todos os males do mundo vêm à superfície. Não há dinheiro e não há calor (bom, antes não havia…); não há feriados nacionais (dia 1 não entra nesta matemática) nem festas populares; não há sardinhas, cerejas ou figos; e toda a vontade de fazer planos que existia às 23h45 de dia 31 de dezembro bate de frente com a realidade. Daí que a minha teoria é a de que devemos desejar bom ano até que fevereiro venha e limpe o calendário. Sempre nos enganamos todos uns aos outros durante umas semanas. |
Ou, usando as palavras de um mago de supermercado que no outro dia espalhou sabedoria de forma mágica enquanto procurava moedas para pagar o pão de Rio Maior que apresentara na caixa: “olhe, a minha mãe sempre me disse que podia fizer o que quisesse na vida, desde que não faltasse ao respeito a ninguém”. Brilhante. E assim sendo, cá vai, antes que janeiro acabe e este bissexto arranque de vez: bom ano. |
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Para fazer
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Cuidado: está quente
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Depois de PTHAI, BASAG e GRAIN, Bertrand reuniu sob o mesmo teto o melhor da comida de rua asiática numa esquina colorida das Picoas. Street Chow é o bistrô que viaja por Coreia, Tailândia e Vietname.
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Óscares
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Foram anunciados esta terça-feira os nomeados para os Óscares de 2024. Entre as salas de cinema e as plataformas de streaming, fique a saber a melhor maneira de ver (ou rever) os filmes a concurso.
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Exposições
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Maria Lamas percorreu Portugal no final dos anos 40 e captou imagens da vida, da pobreza e do trabalho das mulheres. Fotografias perenes de vidas aprisionadas à terra para ver na Fundação Gulbenkian.
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Séries
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Na nova série da Amazon Prime Video, o luto bate à porta dos privilegiados. Os dois primeiros episódios estreiam-se esta sexta-feira, dia 26, também para descobrir a verdadeira estrela: Sarayu Blue.
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Cinema
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"O Plano de Reforma", com Nicolas Cage, a comédia policial "The Kill Room-Arte Fatal" e "Pobres Criaturas", de Yorgos Lanthimos, com Emma Stone, são as escolhas de Eurico de Barros esta semana.
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Para ler
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Crítica de Livros
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Depois de "Shuggie Bain", que lhe deu o Booker, em "Um lugar para Mungo" o autor escocês faz dos bairros operários de Glasgow nos anos 80 o cenário para uma história de reconquista humana.
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Crítica de Livros
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Isabel Minhós Martins invoca, com os admiráveis desenhos de Madalena Matoso, a importância dos detalhes do dia-a-dia. Literatura infantil graciosamente audaciosa, gerador de empatia intergeracional.
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Para comprar
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Beleza e Bem Estar
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As primeiras semanas do ano trazem séruns futuristas, cremes reparadores, lançamentos que dispensam apelido, e antecipam algumas fragrâncias para o São Valentim.
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Para saber
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Decoração
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Tire a tralha das gavetas e exponha-a com carinho. Acolha os seus desígnios anti-Marie Kondo. A nova tendência de decoração é sobre contar uma história com pequenos objetos, qual série dos anos 90.
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Jogos Olímpicos
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Começou a atrair turistas em meados do século XVIII, o ski chegou no final de XIX, e em 1911 somava mais de 330 mil visitantes. Em 1924, Chamonix foi o palco dos primeiros jogos de inverno.
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Restaurantes
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A gala que distingue os melhores projetos e figuras do universo da gastronomia nacional está de volta. Os prémios incluem 17 categorias, votadas por um universo de 280 jurados, um número recorde.
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Teatro
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Com o marido, o realizador Tiago Durão, a também atriz está à frente de um projeto para dinamizar teatro, cinema e fotografia na localidade onde Eunice Muñoz nasceu e para seguir pelo Alentejo.
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História
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A americana Nike é a n.º 1 no mercado de sapatos desportivos, em volume de vendas, mas a Alemanha, Itália, Reino Unido e Japão também têm grandes nomes nesta área. Que histórias contam estas marcas?
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Cinema
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Com quase 30 anos de carreira, a alemã protagoniza os aclamados "A Zona de Interesse" e "Anatomia de Uma Queda". A disciplina, o corpo e a subtileza no motor de uma obra que agora chega a Hollywood.
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Cinema
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Eurico de Barros recorda Romão Gonçalves, vulgo Tenor Romão, o maior excêntrico da Lisboa das décadas de 20 e 30, que foi dono do cinema com o seu nome em Campolide e protagonizou cinco filmes mudos.
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Passeio das Virtudes
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"Cacau" é a nova novela da TVI e o que se vê atrás das câmaras não está assim tão distante da vida real: em poucas horas falamos de showbiz, contabilidade e "marmelada de meia noite".
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Um objeto
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