Enquanto dormia…

…acentuava-se ainda mais a tensão no Médio Oriente. Depois do ataque na capital iraniana que matou o líder do Hamas, o regime de Teerão assegurava que Telavive não ficará sem resposta e prometia uma “punição severa” para Israel. Benjamin Netanyahu falou esta quarta-feira ao país: garantiu que “não vai ceder” às vozes que apelam ao fim da guerra e não se esqueceu de uma referência ao assassinato de Ismail Haniyeh. Mas, em que ponto fica a situação no Médio Oriente, depois da morte do líder do Hamas? É sobre isso que falamos no episódio de hoje do podcast História do Dia, da Rádio Observador. Continuamos, também, a acompanhar os desenvolvimentos na região ao minuto.

Marcelo deixava em aberto uma nova “pronúncia” sobre o chamado caso das gémeas. Mas, a acontecer, só no final de todas as audições na Comissão Parlamentar de Inquérito, que retoma os trabalhos em setembro. Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo sublinha que só responde “perante o povo” e o Supremo Tribunal de Justiça. A declaração surge depois de o Presidente da República ter sido confrontado com as questões dos deputados sobre o seu envolvimento concreto no caso que está a fazer estremecer os alicerces do Palácio de Belém — o das duas menores com uma patologia rara que tiveram as portas abertas para serem acompanhadas no Santa Maria, com a (alegada) intervenção de responsáveis políticos e técnicos e a intervenção do próprio filho de Marcelo.

Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros fez saber que encontrou novos documentos e emails relacionados com o caso das gémeas luso-brasileiras e que não tinham sido ainda enviados à Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia da República. Estão em causa comunicações sobre o processo de atribuição da nacionalidade portuguesa às duas menores. Uma informação que surge exatamente no dia seguinte à descoberta, na Casa Civil da Presidência, de — adivinhou — novas comunicações sobre o caso.

Em Paris, mais atletas portugueses preparavam-se para competir. Desde o dia 1 dos Jogos Olímpicos, o Observador tem estado a acompanhar em permanência — na redação e in loco — as prestações nacionais (e não só). Ainda sem medalhas para a comitiva lusa, hoje é dia grande para o desporto nacional: entram em cena Ana Cabecinha e Vitória Oliveira (na marcha), Patrícia Sampaio e Jorge Fonseca (judo), Camila Rebelo, Diogo Ribeiro e Miguel Nascimento (natação), Eduardo Marques (vela), Yolanda Hopkins (no surf, mas ainda por confirmar) e Filipa Martins (ginástica, com uma presença inédita de representantes nacionais na final de all around). Por aqui, vamos estar atentos a tudo o que se passa em Paris.

A terminar, permita-me a pergunta: conhece a história do rei inglês que abdicou por amor e esteve na mira de nazis, britânicos e portugueses na mansão dos Espírito Santo, em Cascais? No primeiro episódio da nova série dos podcast plus do Observador — que se estreou esta terça-feira —, “Um Rei na Boca do Inferno”, o Duque de Windsor chega a Portugal em 1940 e fica em casa de Ricardo Espírito Santo. Começa um mês de intrigas que envolvem nazis e Aliados. Cada novo episódio é sempre publicado às terças-feiras no site do Observador e nas principais plataformas de podcast, como na Apple Podcast e no Spotify. “Um Rei na Boca do Inferno” tem narração da atriz Soraia Chaves, música original de Cláudia Pascoal. O João Santos Duarte, editor de Podcasts do Observador, mergulhou a fundo nesta história passada em plena Segunda Guerra Mundial, quando os espiões aliados e do eixo andavam por Lisboa, Estoril e Cascais. Os assinantes do Observador têm acesso antecipado a todos os episódios, ou seja, é possível ouvir a série de seguida.

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Boa quinta-feira!