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Quando começar a ler esta newsletter terá já ao seu dispor muita informação sobre o que se está a passar no Congresso do PSD, que a partir desta sexta-feira à noite e até domingo à tarde entroniza o novo líder, Luís Montenegro. O Observador tem 14 pessoas no Pavilhão Rosa Mota, no Porto — entre jornalistas (praticamente toda a secção de Política do jornal e da rádio, além, claro, do editor de fotografia e também do diretor executivo Miguel Pinheiro), sonoplastas, a equipa Multimédia e a das Redes Sociais –, que não só seguirão ao minuto a reunião magna dos sociais-democratas num liveblog permanente, como também o farão numa emissão especial na Rádio Observador, para acompanhar e analisar os principais discursos, além de entrevistar os protagonistas do partido. Tudo será também transmitido em vídeo nas redes sociais e no site. |
Uma operação destas é sempre tecnicamente complicada. O Tiago Couto, realizador e responsável técnico da equipa de Multimédia, que o diga. Apesar de estar habituado a fazer a cobertura de congressos, que começam sempre com visitas técnicas aos locais, foi logo surpreendido com a mudança do local da reunião do PSD do Coliseu para o Pavilhão Rosa Mota: e em vez de uma, fez duas viagens de Lisboa ao Porto. Depois de acertar os detalhes das instalações, partiu quinta-feira com parte da equipa (são multitasking) numa carrinha comercial cheia até ao tecto de material: entre cabos, câmeras, ligações e a fita adesiva sempre indispensável, são cinco metros cúbicos de coisas. O primeiro problema foi conseguir estacionar: não há lugares naquela zona da cidade e o PSD não reservou nenhum para os jornais. O segundo foi transformar o amontoado de tralha em algo funcional: passaram esta sexta-feira a montar tudo no plateau do Observador que tem 3mX3m, do cenário à régie de vídeo, sem esquecer os necessários testes, para que na hora H nada falhasse. Agora serão entre 12 a 16 horas de trabalho até domingo, com a vantagem da vista ser fantástica. |
Isto seria apenas mais um esforço se ficasse por aqui. Mas não fica. O Observador não vai fazer uma, mas três operações especiais em duas semanas e todas elas mobilizam dezenas de profissionais de muitas áreas. |
Por isso domingo, mal o Congresso do PSD termine, o Tiago e o resto do pessoal têm de desmontar todo o cenário, carregar a carrinha, passar a ponte para o outro lado do Douro, chegar à zona histórica de Vila Nova de Gaia, seguramente voltar a ter problemas de estacionamento, descarregar tudo e voltar a montar tudo de novo. Porque a partir de terça-feira a Rádio Observador entra em três dias de emissão especial em direto do World of Wine, o WOW, o novo complexo cultural e de entretenimento da cidade — são 55 mil metros quadrados recuperados a partir de antigas caves do vinho do Porto, onde agora funcionam sete museus, uma galeria de arte, 12 cafés, bares, restaurantes e várias lojas, com vista para o Douro e a ponte Luís I, que o Paulo Farinha, editor de Inovação, descobriu numa visita de trabalho. Foi dele a ideia de fazer lá esta emissão especial, que se concretizou depois de várias reuniões de preparação, muitos e-mails trocados, inúmeros telefonemas, visitas técnicas, conceitos afinados e convites enviados, antes de o Tiago entrar em ação. |
O grupo do WhatsApp para gerir a organização das coisas chama-se Operação Vintage no WOW e encheu-se de mensagens logo no início: a ideia era colocar todo o cenário na zona central, que é ao ar livre, sob uma tenda que pudesse evitar qualquer surpresa da meteorologia. À falta de tenda, vieram 16 chapéus de sol de esplanada. Não iam funcionar, basta imaginar se o vento desse um ar da sua graça. Por isso foram obrigados a escolher uma outra zona: um bar. É de lá que a Rádio Observador vai estar em direto das 7h00 às 12h00 e das 16h00 às 20h00, com as equipas das Manhãs 360 — a Maria João Simões, a Carla Jorge de Carvalho e o Paulo Ferreira, que vão ao encontro do Júlio Magalhães, que estará a jogar em casa; e o José Manuel Fernandes e a Helena Matos, que farão o Contracorrente ao vivo –, e a da Tarde em Direto — com o Nélson Ferreira, a Vanessa Cruz e a Judite França. Claro que não podia faltar o subdiretor Ricardo Conceição, que conduzirá as entrevistas de fim de tarde. |
O Tiago Couto passará a pasta ao Rui Cavaco com pena apenas de perder mais uma bela vista para regressar a Lisboa, mas por pouco tempo. Na semana seguinte, a rádio voltará a fazer a trouxa e a partir com a casa às costas, regressando a Aveiro (onde já foi feliz), para mais uma emissão especial (muito semelhante à de Gaia, com convidados, música e ovos moles em vez de vinho do Porto) nos dias 13, 14 e 15, que coincidirá com o Festival dos Canais. E o Tiago e o resto da equipa vão outra vez seguir em caravana, tentar encontrar forma de estacionar no centro da cidade e arrumar e desarrumar tudo. Têm novamente uma garantia: a vista será esplêndida. E a emissão também. |
Vai poder ouvir tudo em FM na Grande Lisboa, em 93.7 ou 98.7, no Porto e Braga em 98.4, e no distrito de Aveiro em 88.1. Ou online clicando aqui. |
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Marques Mendes considera que é cedo para falar de Presidenciais, mas admite ficar sensibilizado com o desafio que lhe apontam. Acredita que Luís Montenegro pode ser primeiro-ministro em 2026.
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PSD
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PS
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O primeiro-ministro recuou vários passos no processo de decisão do novo aeroporto para Lisboa. Diz que vai negociar com o PSD de "espírito aberto" e até admite que Montenegro tenha uma nova ideia.
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Lisboa
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