(Por engano, poderá ter recebido antes um e-mail com o conteúdo da newsletter de ontem. Pedimos desculpa) |
Enquanto dormia… |
… boa parte do mundo perdia o sono, por causa dos mísseis que ontem atingiram a Polónia, país da NATO que faz fronteira com a Ucrânia, matando dois trabalhadores agrícolas que estavam a pesar milho. Neste especial publicado esta madrugada, a Cátia Bruno aprofunda as consequências do incidente: |
- De onde foi disparado o míssil? As três hipóteses e as acusações de “teorias da conspiração”
- Artigo 4.º e Artigo 5.º, as armas da NATO. O que pode a Aliança Atlântica fazer em reação a este incidente?
- “Preocupação” em vez de “pânico”. Como a NATO tentará evitar um confronto militar direto com a Rússia
|
Também esta madrugada, Donald Trump confirmou que é candidato às presidenciais de 2024, “por amor”, diz ele, e para “salvar o país” do “tempo de dor e desespero” do mandato de Biden. Promete que os EUA serão “respeitados” — e que trará de volta glória perdida, como explica neste artigo o José Carlos Duarte, que esteve a acompanhar o discurso do ex-presidente. O atual presidente, Joe Biden, já reagiu no twitter: “Donald Trump falhou com a América”. E publicou um vídeo, que enumera vários setores que considera que foram destruídos durante a administração de Trump, como os serviços de saúde e os direitos das mulheres. |
Em Portugal o dia voltou ontem a ser marcado pelo lançamento do livro O Governador, do redator principal do Observador, Luís Rosa. Carlos Costa, que governou o Banco de Portugal entre 2010 e 2020, reafirmou na sua intervenção que o primeiro-ministro lhe disse que “não se trata mal a filho do presidente de um país amigo”. E confirmou que recebeu um sms de António Costa esta semana, onde o chefe de governo se referiu ao telefonema que lhe fez em 2016 e justificou por que razão considerava “inoportuna” a decisão de afastar Isabel dos Santos naquela altura. O primeiro-ministro já reagiu, para reafirmar que é falso que tenha dito aquela frase e que se considera ofendido no seu bom nome, pelo que contratou o advogado Magalhães e Silva para o defender. |
Marques Mendes, que apresentou a obra, chamou a atenção do Ministério Público para as revelações feitas no livro sobre o Banif: “Espero bem que o Ministério Público possa ler os capítulos sobre o Banif e não pode deixar de abrir uma investigação criminal”, porque foi um “caso típico de abuso de poder”, frisando que o Governo disse a Bruxelas que o Banif estava em resolução quando o Banco de Portugal não tinha tomado essa decisão que lhe competia. |
Francisco Assis também era para ter apresentado o livro, mas cancelou na véspera e enviou esta justificação, que foi lida no início da cerimónia: “Não foi uma decisão agradável mas entendi que era meu dever não participar porque a minha participação seria vista como uma hostilidade” para com António Costa, com quem partilha uma “história de 30 anos de percurso comum” no PS. Na plateia, na Fundação Calouste Gulbenkian, estavam os ex-presidentes Ramalho Eanes e Cavaco Silva, o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, o líder do PSD, Luís Montenegro, a ex-PGR Joana Marques Vidal, e vários ex-ministros de governos do PS e PSD. |
Quais as consequências de um Banco de Portugal sem independência? É esta a pergunta de partida do episódio de hoje do podcast A História do Dia. Para encontrar as respostas, o subdiretor Ricardo Conceição conversa com Paulo Soares de Pinho, professor da Nova SBE e especialista em banca. |
No Contra-Corrente, entre as 10h e as 12h na Rádio Observador, o tema de hoje serão as várias propostas dos partidos para a revisão constitucional. Pode participar através do 910024185, para falar com José Manuel Fernandes e Helena Matos. |
Hoje voltará a falar-se muito do caso Ronaldo, até porque será exibida a primeira parte da entrevista que concedeu a Piers Morgan. O selecionador Fernando Santos fala a partir das 16h30 em conferência de imprensa, para a antevisão do Portugal-Nigéria de amanhã em Alvalade. No Observador e na Rádio Observador, encontra já vários aperitivos para o que vai ser a nossa cobertura deste Mundial do Qatar: veja aqui as principais novidades. |
Tivemos muita gente a trabalhar esta noite e esta madrugada para o informar: seja sobre a guerra, sobre a política portuguesa ou americana, ou sobre o caso Ronaldo e a Seleção, já sabe que pode continuar a acompanhar toda a atualidade no nosso site e na nossa rádio, aconteça o que acontecer. Se ainda não é assinante do Observador mas esteve sempre hesitante à espera que chegasse o momento certo, pode aproveitar agora uma campanha da Black Friday com um desconto de 60% e o preço mais baixo de sempre: 29,90 euros por um ano, ou seja, 2,5 euros por mês ou 8 cêntimos por dia, para apoiar o nosso jornalismo independente. |
Tenha uma boa quarta-feira. Até já. |