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Enquanto dormia… |
… O Metro de Lisboa não se preparava para a abertura à hora habitual. Esta quarta-feira o dia arranca com mais uma greve do metro na capital, cuja circulação se prevê que normalize às 9h30. Já esta semana tinha havido uma greve na CP. E para 20 de maio está marcada uma concentração de trabalhadores dos sindicatos da Administração Pública, acompanhada de greves de 24 horas em vários setores e protestos que incluem de enfermeiros e professores. Dentro do PS acredita-se que PCP está fragilizado e, por isso, os impactos possam ser contidos. Mas à esquerda promete-se regresso da luta nas ruas e em força. A união entre as partes quebrou-se, ainda mais depois do PS ter conquistado maioria absoluta. A inflação com a consequente perda de poder de compra é o ingrediente que condimenta a intensificação dos protestos. Mariana Lima Cunha explica este cocktail na História do Dia. Não é apenas por aqui que se vê o impacto da subida dos preços no nosso dia a dia. Também ao nível das compras, os portugueses já reduziram o tamanho do carrinho, que é o mais pequeno dos últimos quatro anos. |
Na política interna, ainda as eleições do PSD… para já sem debates. A dez dias do ato — decorrerá a 28 de maio — Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva ainda não chegaram a acordo para a marcação de debates. A troca de acusações arrasta-se há dias, as queixas e os lamentos de parte a parte também, e não existem perspetivas de um final feliz no horizonte. |
O final num outro caso ainda não se sabe qual será. Mas, até lá, o julgamento de Rui Pinto, no caso Football Leaks, está suspenso. Os arguidos pedem o afastamento da procuradora da República, Marta Viegas. Até que a Procuradoria decida a suspensão mantém-se. Se perdeu o desenvolvimento da história, a Carolina Branco dá-lhe toda a informação e conta como uma reunião pôs o julgamento em stand by. |
Em stand by ficou também o campeonato inglês. Só haverá campeão na última jornada. O Liverpool ganhou e adiou o sonho ao Manchester City que ainda foi, durante 15 minutos, um campeão virtual, como nos conta Bruno Roseiro. |
“Um segurança sobreviveu porque, no momento exato da explosão, saiu daquela zona e veio aqui buscar um café…”. Dmitro Victorovich, assessor de imprensa do governo regional de Mikolaiv, conta aos enviados do Observador, Pedro Jorge Castro e João Porfírio, como foi o ataque — “o nosso 11 de setembro” — ao palácio governamental que se encontra esventrado. Caíram as pedras, mas a resistência na cidade manteve-se intacta. Ao 84.º dia de guerra, a Finlândia e a Suécia entregam formalmente o pedido de adesão à NATO. “Vamos continuar a lutar, não temos outra escolha”, prometeu ontem Volodymyr Zelensky quando apareceu, em vídeochamada, no festival de cinema de Cannes (não tinha surgido nos Óscares). “Precisamos de um novo Chaplin para nos provar hoje que o cinema não é mudo (…) O ódio acabará por desaparecer, os ditadores morrerão [uma frase do discurso de Chaplin no filme “O Grande Ditador”]”, acrescentou, deixando a pergunta: “O cinema vai calar-se?”. |
Hoje é Dia Internacional dos Museus e o Contra-Corrente dedica-se ao património. Será que em Portugal sabemos tratar dos nossos museus? José Manuel Fernandes e Helena Matos conduzem o debate. Para participar ligue 910024185 e entre em direto a partir das 10 horas. |
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