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Contei-as à mão, porque, confesso, não descobri se tecnicamente o WhatsApp tem alguma funcionalidade que some automaticamente mensagens dentro dos grupos. Por isso, seguramente com enganos, a partir da primeira, logo a 3 de janeiro, e até á última, que é da última quarta-feira, terão sido 363. Foi o Jorge Fernandes, logo ali no arranque do novo ano, a lembrar que era preciso começar a trabalhar no Votómetro para as legistativas — a ferramenta interativa que lhe permite, em minutos, descobrir com que partidos se identifica mais. O Jorge queria ter as perguntas fechadas até fim do mês porque sabia que ia ter muito trabalho. Oh, se sabia! |
O Jorge e a Mafalda Pratas, que têm a coordenação científica do Votómetro — pode saber aqui como tudo é feito —, precisam recolher primeiro todos os dados para depois elaborar as 20 perguntas que permitem chegar a um resultado final fidedigno. É malha fina. Como os programas dos partidos ainda não tinham sido apresentados, era preciso ir ler dezenas de propostas, ouvir entrevistas, conferências de imprensa. Foram dias e dias entre leituras, perguntas e dúvidas que andavam para trás e para a frente nas tais mensagens, e nas reuniões com o diretor executivo, Miguel Pinheiro, o editor de Política, Rui Pedro Antunes, e o editor adjunto de Política, Miguel Santos Carrapatoso. Houve chamadas e videoconferências para discutir detalhes feitas já a partir do carro, entre viagens de e para casa, e os últimos dados recolhidos de madrugada e entregues pelo Rui Pedro enquanto cobria os últimos dias de campanha nos Açores. Um trabalhão, resume o Jorge Fernandes. |
Depois ainda faltava pôr tudo a funcionar, trabalho da equipa de programação do Observador, porque é preciso que a ferramenta interativa funcione em web em mobile. Mas depois da primeira grande experiência nas legislativas de 2022, e também nas eleições internas do PSD e do PS , e ainda nas eleições do Brasil (os outros nossos Votómetros), foi mais fácil, e tudo ficou pronto em 15 dias. |
A última mensagem no grupo, a tal da última quarta-feira, não pode ser reproduzida aqui. Mas é a imagem de um post das redes sociais que mostra o sucesso deste projeto do Observador — alguém dizia apenas que por pressão de grupo não podia deixar de ir fazer o Votómetro. Terá sido uma das quase 500 mil pessoas que — pressionadas pelos grupos a que pertencem, por amigos, simplesmente porque sim, ou porque, na verdade, na verdade, o Votómetro é mesmo, mas mesmo, muito interessante de experimentar — já testaram este nosso interativo. E que depois o partilharam ou comentaram. |
São números novamente impressionantes. Em 2022, nas últimas legislativas, o Votómetro foi um mega sucesso. Mais de um milhão de pessoas, em apenas quinze dias, não quiseram deixar de testar esta espécie de bússola política. Agora, desde segunda e até à tarde desta sexta, em menos de cinco dias, já vamos em quase meio milhão. Valeu bem a pena o tal trabalhão. |
O arranque da Tarde Política na Rádio Observador |
Têm sido dias frenéticos no Observador. Enquanto se ultimava o Votómetro, as eleições dos Açores deixavam tudo por definir e casos de justiça como os da Madeira e o Pretoriano dominavam a atualidade, era também preciso preparar o arranque da campanha eleitoral e os debates. Ao mesmo tempo, mudavam as tardes da Rádio Observador. |
Se esteve atento esta semana, percebeu que a partir das 17h00, para o acompanhar no carro (ou onde for, que a rádio está online) no caminho para casa, temos uma nova Tarde Política. Pode ouvir os editores Miguel Videira e Vanessa Cruz a conduzir duas horas de emissão (até às 19h00) dedicadas ao que se fala por este dias: isso mesmo, política. Temos debates no Tira-Teimas, um frente a frente entre os 8 partidos com assento parlamentar. E claro, recuperámos o Caça-Voto para a análise aos debates e à campanha eleitoral. Acompanhamos, claro, a atividade partidária em direto e revemos os grandes temas do dia, que merecem luzes dadas no Semáforo Político com o Bruno Vieira Amaral e a Judite França. O Alberto Gonçalves continua a desfazer Ideias Feitas por volta das 18h30. Mas há mais, muito mais. É só sintonizar na frequência certa. Ou ligar-se à rede. |
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Talvez lhe tenha escapado
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Votómetro
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O Votómetro é uma ferramenta interativa que lhe permite, em minutos, descobrir com que partidos se identifica mais nas Legislativas 2024. Responda às perguntas e partilhe o resultado.
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Açores
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Chega só vota a favor do programa com acordo de governação. Bolieiro mantém posição de não negociar. Solução possível é abstenção do partido de Ventura, que rejeita votar com o PS, e dos liberais.
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Legislativas 2024
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Eleições nos Açores e sondagens do Chega levam PS, BE e PCP a fazerem afinações ao discurso. Ideia é provar que direita será instável, com ou sem acordos, mas também chamar a si os descontentes.
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Legislativas 2024
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Montenegro quer reduzir impostos, aumentar salários, contar com os setores privado e social para "salvar" o SNS, rever salários de professores, negociar com forças de segurança e combater a corrupção.
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Partido Chega
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O deputado do Chega recusa uma mudança de discurso e avisa o PSD que "o Chega só dita as regras [sobre acordos] quando tiver maioria à direita" e que até lá a responsabilidade é de Montenegro.
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Corrupção
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O advogado de Vítor Escária critica a atuação do MP na Operação Influencer, diz que não "podemos criminalizar a cunha" e, a propósito da Operação Marquês, alerta para os perigos da prova indireta.
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Legislativas 2024
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Nuno Melo reduz a "comédia" a proposta de Pedro Nuno Santos para debater com os três líderes da coligação. Elogia solução de Bolieiro nos Açores. E diz que Montenegro e a AD não fugirão a debates.
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Construção
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"Vemos com os pés e ouvimos com os olhos" é a máxima de Avelino Farinha, o poderoso construtor da Madeira, a braços com uma investigação judicial que o trouxe onde nunca quis estar - às televisões.
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TGV
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Análise custo-benefício a linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto indica défice de financiamento de 4,1 mil milhões de euros, mas benefícios económicos e ambientais permitem impacto positivo.
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Trabalho
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É o primeiro caso conhecido da aplicação da nova lei que mexe com o trabalho nas plataformas digitais. Sentença diz que Uber não contestou, mas ainda pode recorrer. Tem hipóteses de sucesso?
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Segurança Informática
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As chamadas são sempre feitas de números internacionais, em alguns casos com indicativos da Europa. CNCS e as empresas de segurança detetam um aumento de tentativas de burla.
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União Europeia
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Agressividade russa e possível afastamento dos EUA da NATO (sobretudo com Trump) pairam sobre a Europa. As declarações catastrofistas sucedem-se. Serão realistas? E a UE tem capacidade para reagir?
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Rússia
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Presidente russo foi da Idade Média ao presente para dizer que a Ucrânia não é um país e que não quer invadir Polónia ou Letónia, apontar o dedo aos EUA e dizer que Clinton aceitava a Rússia na NATO.
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Reino Unido
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Com um diagnóstico de cancro, Carlos III vai aparecer menos em público. Mas mantém poderes constitucionais, como a nomeação de um futuro PM. E cenário de regência de William está afastado para já.
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Cinema
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Uma mulher, duas relações, milhares de quilómetros entre o passado e o futuro. Falámos com a realizadora sul-coreana, que do teatro foi até aos Óscares. O filme estreia-se esta quinta-feira.
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Teatro
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Com um investimento de 9,8 milhões, as obras de requalificação do Teatro Nacional devem terminar em outubro e a reabertura está agendada para 2025. Mais luz, um jardim, um pátio e reforço estrutural.
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Música
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Há 60 anos ganhou o Grande Prémio da Canção e levou Portugal à Eurovisão pela primeira vez. De herói nacional passou a rejeitado e dos festivais foi para os cabarés. Em entrevista, recorda tudo.
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Opinião
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Discutem-se todos os “problemas”, os reais e os imaginários. Não se discute o único problema que poderia ser resolvido numas eleições: substituir quem manda há demasiado tempo.
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Admito que estas minhas prioridades para a Nação possam ser questionadas. Dispenso a concordância, queria era ver mais debate sobre estes temas.
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Hoje, a linguagem populista, persecutória, xenófoba e promotora de conflito social descodifica a visão do Bloco de Esquerda para os desafios nacionais — dos baixos salários à crise da habitação.
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Enquanto no Ministério das Finanças se festejava, ali mesmo ao lado o Ministério da Administração Interna enfrentava dias de tensão com a polícia. É o outro lado das contas certas.
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