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Enquanto dormia… |
… Marcelo Rebelo de Sousa enviou para a Assembleia da República o decreto que permite a renovação do estado de emergência, que será aprovada esta tarde no parlamento. O documento é muito semelhante ao anterior, mas tem uma diferença importante na introdução: o Presidente da República avisa que “é previsível que esta renovação se tenha de estender pelo menos por um período até 7 de janeiro”. E explica que são “claros” os “riscos de agravamento em caso de diminuição das medidas tomadas”. |
Foi também da necessidade de não relaxar os cuidados que falaram ontem António Costa e Marta Temido, na apresentação do plano de vacinação contra a Covid-19. A ministra da Saúde disse que o plano é “mais um passo” e o primeiro-ministro sublinhou que as vacinas não vão chegar todas as mesmo tempo. Por isso, mesmo com luz ao fundo, o caminho será longo e “bastante penoso”. O plano — que pode ficar a conhecer aqui, ponto por ponto — define grupos prioritários, locais de vacinação e datas previsíveis para cada uma das três frases. Mas, ao contrário dos planos de outros países, tem poucos (ou nenhuns) detalhes sobre como vai ser feito o transporte, por exemplo, ou o registo informático das pessoas vacinadas. Amanhã haverá novo anúncio por parte do Governo, mas sobre as medidas que serão impostas nas próximas semanas — com as atenções focadas nas limitações decididas para as festas de Natal e da passagem de ano. |
Era já noite quando terminou a greve de fome dos representantes do movimento “A Pão e Água” que passaram os últimos sete dias acampados em protesto em frente à Assembleia da República. Exigiam ser recebidos ou pelo ministro da Economia ou pelo primeiro-ministro, mas o impasse acabou por ser resolvido com recurso a um mediador de fora do Governo: segundo o chef Ljubomir Stanisic, Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, que os recebeu ontem à tarde, fez a ponte com o ministro Siza Vieira e o protesto foi cancelado. Na próxima semana deverá haver novo encontro para “continuar a encontrar soluções”. |
Neste dia 4 de dezembro, há 40 anos, morria Francisco Sá Carneiro. Para homenagear o fundador do partido, a JSD lança hoje um livro com testemunhos de várias personalidades. No Observador pode ler, numa pré-publicação exclusiva, os textos do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do atual líder do PSD, Rui Rio, do fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão, do antigo Presidente e primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva, do antigo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e da antiga secretária de Sá Carneiro e militante número dois do PSD, Conceição Monteiro. |
Nesta newsletter encontra as notícias mais importantes para começar esta sexta-feira bem informado. Ao longo do dia — o terceiro e último de Web Summit — temos toda a informação atualizada em permanência na Rádio Observador e no nosso site. Bom fim de semana. |