Enquanto dormia… |
… a Procuradora-Geral da República quebrava o silêncio. A três meses do fim do mandato, Lucília Gago falou numa campanha orquestrada contra o Ministério Público (MP), comentou as considerações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a investigação ao caso das Gémeas e rejeitou qualquer responsabilidade na demissão de António Costa. “O MP fez o seu trabalho [na Operação Influencer] e não tem mais de se preocupar com as consequências que daí advêm”, disse em entrevista à RTP. O Luís Rosa conta tudo o que foi dito nas entrelinhas. O episódio do “Contra Corrente” desta terça-feira vai analisar as palavras de Lucília Gago — entre as 10h10 e as 12h00 pode dar a sua opinião e falar em direto com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Basta inscrever-se, ligando para o 910024185. |
O primeiro-ministro deixava um aviso à oposição e a Marcelo Rebelo de Sousa na reunião do Conselho Nacional do PSD, em Lisboa: só sai do Governo se for aprovada uma moção de censura no Parlamento. Como explica o Rui Pedro Antunes, as diretas para a liderança do partido vão realizar-se a 6 de setembro, seguidas de Congresso a 21 e 22 do mesmo mês — além disso, Montenegro anunciou, sem surpresas, que será recandidato. |
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, volta a receber os sindicatos da PSP e associações da GNR, para tentar chegar a acordo sobre o suplemento de risco, acompanhe neste liveblog as principais notícias sobre política nacional. |
A ida de António Costa para a presidência do Conselho Europeu é vista pela Comunidade Israelita do Porto como uma possível ameaça para os judeus na União Europeia. Num livro gratuito colocado na Amazon no dia 3, com o título “The Plan!: Jewish Life Threatened in Europe” [O Plano: Vida judaica ameaçada na Europa, em português], o ex-primeiro-ministro português é descrito como tendo “um histórico de animosidade contra os judeus”. |
Ainda no rescaldo das eleições francesas, o Edgar Caetano escrevia que para os analistas, o resultado foi o “menos mau”, ainda que a vitória da coligação da esquerda, mais “despesista”, poderá criar o risco de cortes de “rating” e de confrontos com Bruxelas sobre planos orçamentais. Já na política portuguesa, a esquerda parece dividida sobre as ilações a retirar dos resultados em França. A Mariana Lima Cunha conta que o PS rejeita uma “frente” e “soluções virtuosas”, enquanto o BE e o Livre traçam paralelismos. |
Antes de terminar, o episódio de hoje do podcast “A História do Dia” é sobre a atuação de Viktor Orbán: o primeiro-ministro húngaro fez visitas-surpresa a Kiev, Moscovo e Pequim. Afinal, o que move o presidente em exercício da UE? Acompanhe através do nosso liveblog todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia — onde esta noite foi encontrado o corpo de um rapaz debaixo dos escombros de um edifício atingido pelo ataque russo de ontem a Kiev que também destruiu parte do maior hospital pediátrico do país. |
E, mais logo, às 20h, não se esqueça do jogo entre Espanha e França, das meias-finais do Euro 2024 — pode acompanhar tudo aqui no Observador. |
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Tenha uma ótima terça-feira! |