Enquanto dormia… |
… As chamas continuavam a consumir terra. Perto de habitações. Há várias frentes. São mais de mil bombeiros a combatê-las. O de São Teotónio, Odemira, é o que obriga à intervenção de mais meios, tendo-se alastrado ao Algarve (Aljezur). Ontem tiveram de ser retiradas dezenas de pessoas de habitações e alojamentos turísticos. O festival Sudoeste, segundo a organização, vai acontecer. Também em Leiria enfrentaram-se dois fogos, que esta manhã já estavam em fase de resolução. O presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, pediu uma “investigação contundente” para encontrar eventuais “criminosos” responsáveis. Mais a norte, o incêndio em Vila do Conde, que obrigou ao corte de estradas, estará em fase de resolução. O Observador vai acompanhar a situação nas várias frentes com atualização permanente. |
Na História do Dia desta terça-feira, explicamos o que são os incêndios de sexta geração, ou super incêndios. Libertam tanta energia que tem capacidade de mudar o clima em redor e a água de nada serve porque evapora quase toda antes de chegar às chamas. Que incêndios são estes e porque vão tornar-se cada vez mais frequentes em Portugal? |
A Jornada Mundial da Juventude já terminou e ainda se fazem contas (materiais e imateriais) ao evento: |
- As intervenções do Papa Francisco. Em espanhol para melhor improvisar. Falar em português obrigaria o Papa a restringir-se estritamente aos discursos escritos. Não quis e não fez isso. E, assim, numa língua que domina deixou várias mensagens e recados. Nas nove intervenções principais, Francisco apresentou um projeto de Igreja para o futuro.
- Na política nacional também a JMJ e a viagem do Papa mostrou os protagonistas. Marcelo Rebelo de Sousa não largou Francisco. António Costa cedeu lugar a Ana Catarina Mendes. E Carlos Moedas mais do que a Lisboa mostrou-se ao país. Luís Montenegro disse também presente. André Ventura resguardou-se na Madeira e apareceu depois. Rui Rocha ficou com as orelhas vermelhas. Paulo Raimundo foi institucional. E Mariana Mortágua não esteve nem aí.
- António Costa convidou Manuel Clemente e Américo Aguiar para almoçarem em São Bento, a quem teve a “oportunidade de agradecer pessoalmente” pelo sucesso da JMJ. Neste almoço, autarcas não entram. Mas Ana Catarina Mendes sim.
- Em entrevista ao Observador, Carlos Moedas assume que JMJ foi desafio pessoal, mas mantém tabu sobre eventual recandidatura à autarquia. Liderança do PSD dependerá de muitos fatores. “Houve uma prova que era: a Câmara consegue ou não, Carlos Moedas consegue ou não, em ano e meio pôr isto de pé. Foi um desafio pessoal que, mais uma vez, mostra aquilo que gosto de ter na vida: resultados, fazer coisas, falar menos e fazer mais”.
- “Não correu tudo bem com a Câmara de Lisboa” durante a preparação da JMJ. José Sá Fernandes, coordenador do grupo de projeto para a Jornada, deixa para mais tarde esse balanço. Para já vai dizendo que ficou “tudo dentro do orçamento, não houve derrapagem”.
- Américo Aguiar, numa intervenção aos jornalistas (sem direito a perguntas), garante que os números vão ser todos revelados. Pela “grandeza do acontecimento, ninguém se vai arriscar” fazer outra JMJ no século XXI, arriscou dizer.
- A jornalista Joana Moreira foi ver como acordou Lisboa no dia seguinte ao fim da Jornada. Na Almirante de Reis não havia palcos para desmontar. Nas paredes permanecem os cartazes com críticas ao evento que levaram esta artéria a ser considerada a “rua da contestação”. Ricardo, em situação de sem-abrigo, não viu o Papa. Mas gostava de ter visto.
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O Observador lançava o primeiro episódio do novo podcast plus. “Um Espião no Kremlin” conta a história escondida de como Putin montou uma teia de poder e guerra, do KGB à Ucrânia. Um novo episódio a cada terça-feira. É a terceira série dos podcast plus do Observador que estreou este formato com “O Sargento na Cela 7”, seguindo-se o “Piratinha do Ar”. No podcast que agora inicia, “Um Espião no Kremlin”, a narração é de Marco Delgado e a música de Martim Sousa Tavares e Manuel Palha. |
Demorou 14 horas, a separação de duas gémeas siamesas, de nacionalidade angolana, no Hospital D. Estefânia. Uma operação que não era feita em Portugal há quase um quarto de século. As gémeas, de quatro anos, estão a recuperar na unidade de cuidados intensivos, depois dessa operação no final de julho, mas só agora revelada. “Um êxito”, garante a unidade hospitalar. |
Telemóveis nas escolas: sim ou não? O debate acontece com Helena Matos no Contra-Corrente desta terça-feira. Para participar ligue 910024185. |
Para terminar faça a Cortesia de ouvir o podcast de Manuel Serrão sobre este restaurante na Póvoa do Varzim, no Por Pratos Nunca Dantes Navegados. |
E ainda lanço um outro desafio. O Observador tem uma nova área de jogos, que vem acompanhada por uma nova proposta. Jogue Sudoku connosco. |
Nesta newsletter tem as notícias de que precisa para começar o dia bem informado. E já sabe que pode acompanhar tudo em permanência no site do Observador e na nossa Rádio. Aproveite para rever ou ver alguns dos episódios do Sai de Baixo, a série brasileira que popularizou Caco Antibes, Magda e Cassandra, protagonizada por Aracy Balabanian, que morreu aos 83 anos. |
Boa terça-feira e se for caso disso umas boas férias |