Opinião
Só nos quiseram contar histórias da Carochinha
Nestes 50 anos do 25 de Abril, foi impossível resistir à tentação de usar fantasias para mitificar o passado e, depois, usar esse passado, devidamente recauchutado, nas lutas políticas do dia a dia.
Informação diferenciada, público qualificado
Os políticos que não ganharam vergonha de repente, andam de estúdio em estúdio a preencher os “conteúdos” que não estão preenchidos com jovens “comentadores” mortinhos por imitar-lhes o percurso.
A desinformação de referência
Convém não fazer amálgamas, ainda que honestas, entre as amálgamas desonestas de alguns órgãos de “informação de referência” e a desinformação desreferenciada que para aí anda a manipular o povo.
O Cónego Jeremias, o 25 de Abril e o Chefe
Há muito boa gente que não é capaz de deixar o poleiro. Bento XVI, renunciando ao papado, deu um grande exemplo de humildade e de desapego do poder.
A escolha de Sebastião
O maior dos riscos é o de Sebastião Bugalho, em tese bom candidato, ser um balão vazio cheio de nada e que todos os predicados aparentes que fundam a sua escolha se revelem, precisamente, aparentes.
A escolha, a ordem, a sorte
A linha que separa um desejo realizável de um desejo impossível é muito ténue, delicada, inteiramente confiada à responsabilidade de quem, não tendo mais que palavras, procura traduzi-las em acções.
A descarga do autoclismo
Deixámos de ter paciência para exposições demoradas, estamos a rejeitar o tempo que as coisas costumavam tomar. E temos tanta pressa para quê? Ninguém sabe bem responder.
Reflexões em tempo(s) de «reparações»
Os últimos dias têm sido pródigos em declarações calorosas sobre o tema das «reparações» históricas. Um assunto transformado em espectáculo indecente e nada edificante pelas afirmações explosivas do a
Estou bem comigo!
Diz quem criou a campanha publicitária que a ideia é dizer às mulheres que elas não estão sozinhas, mas as imagens do anúncio mostram as protagonistas exatamente assim, solitárias nas suas escolhas.
Até que enfim, abril acabou!
No meio da Avenida da Liberdade, questiono que mais do alcançado, foi o que deixou tanto a desejar. Tornar Portugal um país rico. Um país moderno.
Deus, espiritualidade e cérebro
O atual corpo de conhecimento está longe da compreensão da experiência divina, religiosa e espiritual. A inclusão de elementos neurobiológicos não encerra estas questões num materialismo insuficiente.
9 de junho e a Paz é tão frágil
Num futuro próximo já não viverão as pessoas que viram a guerra de perto. E isso é perigoso. Por isso estas eleições, neste momento histórico, político e social que vivemos, são tão importantes.
Autoconsumo Solar: Monitorização e Manutenção
O sucesso do autoconsumo solar não se limita à instalação inicial, mas depende do compromisso contínuo para com a monitorização e manutenção adequadas.
PSD, partido de marca branca
O PSD é agora como os produtos de marca branca dos supermercados: pode ser candidato o Goucha, a Cristina Ferreira, ou um antigo dirigente da extrema-esquerda ou da extrema-direita, desde que famoso.
Obras sem risco: o papel crucial da coordenação
A coordenação de segurança em obras, aliada à tecnologia, à consciencialização e ao esforço de todos os envolvidos, é essencial para construir um futuro mais seguro e próspero na Construção Civil.
A psicanálise e o encontro connosco próprios
Ao contrário de outras psicoterapias, a psicanálise não cura sintomas. Porém, quando nos conhecemos bem, os sintomas desaparecem. O caminho não é fácil, mas o prémio é uma vida mais autêntica.
Políticos e comentadores
À nossa classe política, neste momento, só resta comentar na televisão. Não pode governar nem fazer mais nada.
As guerras dos campus
Estes protestos não são sobre o conflito israelo-palestiniano, mas sobre política norte-americana e ocidental. São a exportação para a política externa de tendências a que infelizmente temos assistido
O 25 de Abril contra as reparações
Todo esse chamado “contencioso” foi posto de lado em nome da normalização de relações entre Portugal e as antigas colónias. Vamos agora esquecer esse exemplo de viragem de página?
Carpideiras do antigamente: reparações
Falar em reparações históricas é semelhante a propor homenagens póstumas. Todos sabemos que têm a sua graça, mas não mudam realmente nada.
Anti-semitismo, o judeu dos racismos
O anti-semitismo, edificante tradição de ódio aos judeus que o nazismo temporariamente manchou de desonra, voltou, com a causa palestiniana e o 7 de Outubro, a elevar-se à sua velha honradez.
Aprender a gerir emoções em família
É bom encontrar um tempo e um espaço da vida em família para partilhar e aprender a gerir as emoções.
Sardinha – Uma riqueza das nossas águas
A 2 de maio iniciou-se mais uma safra da sardinha, que se espera seja politicamente bem acompanhada, ao nível técnico e científico, na gestão do stock e das respostas do mercado.
Narcisismo, psicopatia e maquiavelismo
Será que, para exercer liderança eficazmente, um indivíduo precisa de incorporar, mesmo que minimamente, alguns desses traços aparentemente negativos da chamada “Tríade Negra”?
Dia Mundial… Password(less)? A nova autenticação
Os métodos de autenticação passwordless promovem uma experiência do utilizador bastante mais simples e intuitiva, com redução da exposição a técnicas de roubo de passwords.
Famílias Empresárias: almoços domingo reuniões 2.ª
Os negócios familiares representam cerca de 70% de todas as empresas europeias e cerca de 85% da empregabilidade. Compreender a sua importância permite-nos dar-lhes o seu devido valor.
Saúde em Portugal: sermos capazes de dar resposta
O novo governo deverá apostar nos cuidados primários para melhorar o acesso aos cuidados de saúde, prevenir doenças e reduzir a pressão sobre os serviços hospitalares.
A história não é um tribunal
Não sou especialista em história colonial mas estudei história o suficiente para saber duas coisas: os conflitos sobre a história obedecem a motivações políticas do presente e normalmente acabam mal.
Extrema-esquerda: hipocrisia ou esquecimento?
Como defensora da democracia liberal, e crente na teoria que coloca extrema esquerda e extrema direita no mesmo patamar de nocividade, aflige-me assistir à normalização e romantização do comunismo.
Desta discussão não nasce a luz
Desta discussão não nasce a luz pois nenhuma pessoa woke abrirá mão da sua cartilha destinada a fazer do tráfico de escravos levado a cabo pelos países ocidentais o supra-sumo da crueldade.
A união da esquerda e a desconfiança da direita
A direita no governo, de Lisboa ou do país, põe o Chega num plano de ameaça à democracia igual à esquerda totalitária. É um erro de interpretação e um erro político que pode acabar de esvaziar o PSD.
Sobre o valor da reciprocidade
O politicamente correcto e a tibieza de alguns dos nossos líderes faz com que alguns cidadãos europeus questionem os seus próprios princípios. Porquê?
Modernismo e Arte Africana
Tratar a arte africana somente como inventário e esbulho é reduzir a sua dimensão artística universal. A genialidade dos seus criadores merece uma centralidade inequívoca em todos os museus do mundo.
O que significa ser do centro
O centro é um auto-exercício da razão política. Requer as difíceis qualidades da imparcialidade, do sentido das proporções, da argúcia e do bom-senso.
‘Djunta mon’ e ‘haré dalan’: Juntar as mãos
A viagem como um reparar no caminho e o juntar de mãos fez o que cada um de nós enquanto povos somos hoje.
Diretor de turma: um professor especial
Que a nova equipa ministerial com uma agenda aparentemente mais liberal possa trazer à ordem do dia mudanças na gestão, organização, currículo e rigor que a escola tanto necessita.
O adulto na sala: a coragem do Volt Portugal
É preciso defender a democracia todos os dias e é extremamente saudável e exultante quando esta defesa é feita pelos mais jovens.
Como desilude, cada vez mais, Marcelo
Marcelo tem demonstrado claros sinais de “embriaguez política” ao falhar no timing, no conteúdo, nos modos e nas palavras.
Paul Auster: um obituário e dez cêntimos
A nossa fantasia com Nova Iorque foi moldada por ele, muito antes de friends e sexos e a cidade e de toda a criatura se sentir, ao que parece, legalmente obrigada a visitar a cidade pelo menos uma vez
Há alternativa à sociedade espetáculo
A comunicação social, principalmente as televisões, aproveitaram para se tornarem o centro de debate político, com a constante presença de comentadores a todas as horas do dia, e que falam sobre tudo.
Graças ao Presidente, temos Síndrome de Marcelette
Na Tourette, uma pessoa não consegue evitar dizer palavrões. Na Marcelette é, especificamente, quem escuta os discursos do mais alto tagarela da Nação que não consegue evitar dizer palavrões.
História concisa do 1º de maio, Dia do Trabalhador
De realçar o simbolismo mundial do 1.º de maio em prestar homenagem a todos os trabalhadores e particularmente àqueles que antes de nós deram a vida lutando por condições de vida e trabalho dignas.
50 anos de liberdade: onde fica o liberalismo?
O liberalismo traz o melhor de cada uma das partes em prol do bem comum, traz a valorização do mérito, o escrutínio, o respeito pelo pluralismo, a exigência de que o Estado cumpre a sua função.
A Liberdade que escapa
Imersos numa ideia de conquista de liberdades, na dimensão mediática, constatamos outra realidade paralela: a perda de liberdades individuais em benefício de todos, representados num Estado ubíquo.
Desafios de Villas-Boas como Presidente do Porto
A situação financeira, a relação com as claques, e o sucesso desportivo são alguns dos grandes desafios do novo presidente.
Não há (Dia do) Trabalhador sem oportunidades
Neste Dia do Trabalhador devemos reafirmar o compromisso com a construção de um mercado de trabalho que valorize a juventude e que invista na conciliação entre a vida profissional e pessoal.
Liberdade editorial, debates e boicote
A interpretação enviesada da lei pode colocar Iniciativa Liberal e Chega fora dos debates televisivos para as eleições europeias. Mas o PAN, com 1,95% de votos, entra.
Murdered? Won’t miss them!
Embora a arbitrariedade de qualquer limite etário para a legalização do homicídio da criança seja uma fraqueza no argumento a favor do aborto, é necessária para não se legitimar a sua extensão a todos
A minha homossexualidade
As feridas emocionais não se apagam, não se pode nelas clicar Delete! Mas as feridas emocionais podem ser postas em perspectiva, e assim não obstaculizar um Amor Maior.
A criação do primeiro rei americano
A maioria conservadora no Supremo é agora um braço legal, a juntar a outros (político, mediático, ativista, quiçá miliciano) que parecem apostados em dar a Trump aquilo que os fundadores não queriam.
Os 25 donos de abril
Nem numa das datas mais importantes de toda a história portuguesa se consegue unir todo o espetro democrático numa só celebração: a liberdade.
Os três desafios éticos das alterações climáticas
As alterações climáticas não se limitam ao desafio científico. São também um dilema moral e ético, uma questão de justiça e de direitos humanos que exige a nossa atenção imediata e uma ação coordenada
Desenhar com Moléculas
A simbiose entre meio ambiente e criatividade está enraizada em disciplinas como o Design Biomimético, forma de pensamento que imita as estratégias da natureza para resolver desafios humanos.
Ana Jorge é de César, a Santa Casa de Lisboa não é
É incompreensível a preocupação do PS com a Misericórdia de Lisboa quando ao longo das últimas décadas tratou todas as outras Misericórdias do país, de forma desprezível.
As reparações de Marcelo
Se Marcelo quer mesmo falar de reparações, pode começar por uns 4 milhões de euros em “reparações” por tratamentos em Portugal de cidadãs estrangeiras.
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