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Enquanto dormia… |
… o Observador fazia contas aos duelos da campanha. António Costa foi atacado por todos, menos por Inês Sousa Real. Rui Rio e Costa quase só se atacam mutuamente. A esquerda não poupou o líder do PS um único dia. Quem, afinal, atacou quem na primeira semana de campanha? O resultado da observação atenta sobre este ringue está neste especial. |
Numa nova sondagem, feita pela Aximage para o DN, o JN e a TSF, o PSD (34,4%) ultrapassa o PS (33,8%). O Chega é a terceira força política, seguido de BE e CDU. IL tomba e é superado pelo PAN. A esquerda consegue maioria. |
Ainda sobre a campanha para as eleições legislativas, o Observador continua na estrada: |
- Em Podence, a metros de um mural de Guterres, António Costa escancarou portas a todos os partidos. Nem a vitória está garantida, quanto mais a maioria, que desapareceu do discurso do líder.
- No Alto Alentejo, e apesar das criticas generalizadas que ouviu sobre o PAN, Rui Rio nunca fechou por completo a porta a uma coligação com partido liderado por Inês Sousa Real. Costa voltou a ser o alvo.
- Em Lisboa, e num passeio pelo Tejo, o Livre mostrou que ainda se recorda do que aconteceu em 2015. Não elegeu qualquer deputado, embora não andasse mal nas sondagens. Um papão que Rui Tavares confronta agora diretamente.
- Surgindo pela primeira vez na campanha junto da cabeça de lista pelo Porto, Inês Sousa Real sabe que é o tudo ou nada. Subiu tom as acusações à esquerda e lembrou animais dos candidatos de direita.
- O stock de Joões na CDU ainda não está esgotado e em Beja ficou o prémio de “deputado da legislatura”. João Dias vale mais que “dois deputados do PS”. Mas os recados mais importantes saíram do Oliveira.
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Outros números: o Índice de Perceção da Corrupção de 2021 coloca Portugal em 32.º lugar, a mesma posição que ocupava em 2019 e abaixo dos valores médios da União Europeia. Estagnação revela falha na estratégia. “Ignora-se a corrupção ao nível político, a mais preocupante”, defende a presidente da Transparência Internacional. |
E nas escolas, sem contar com baixas motivadas pela Covid-19, faltam 409 professores. Há pelo menos 25 mil alunos afetados pela ausência de docentes. A maioria dos horários em falta são temporários, ou seja, correspondem a professores que tiveram de pôr baixas médicas superiores a um mês — o que exclui os isolamentos causados pela pandemia. |
Um dia depois de os EUA terem colocado em alerta 8.500 militares, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia é o tema em destaque no Contra-Corrente de hoje, com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Estará iminente o conflito? Ligue 910024185 e entre em direto. |
Ao longo do dia, vamos continuar a acompanhar esta crise diplomática, as notícias sobre o combate à Covid-19, a campanha eleitoral e toda a atualidade. Nesta newsletter encontra as notícias essenciais da manhã. Siga-nos no nosso site e na Rádio Observador. Tenha uma ótima terça-feira. |