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EUA regressam a uma fase final do Mundial com o objetivo de passarem a fase de grupos e puxarem cada vez mais adeptos no país na antecâmara da organização da prova em 2026
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EUA regressam a uma fase final do Mundial com o objetivo de passarem a fase de grupos e puxarem cada vez mais adeptos no país na antecâmara da organização da prova em 2026

Christof Koepsel

EUA regressam a uma fase final do Mundial com o objetivo de passarem a fase de grupos e puxarem cada vez mais adeptos no país na antecâmara da organização da prova em 2026

Christof Koepsel

EUA (grupo B). O american dream de colocar o futebol no mapa na antecâmara de organizar outro Mundial

Os jogadores estão lá (e novos), os resultados nem por isso, a ambição é a de sempre: colocar o futebol entre as modalidades mais seguidas no país tendo em vista a "oportunidade" de 2026.

Primeiro foi a geração dos “míticos”. Tony Meola, Alexi Lalas, Tab Ramos, John Harkes, Cobi Jones, Eric Wynalda. Com a organização do Mundial de 1994, jogadores reconhecidos do público e um interesse que parecia ser crescente, nem mesmo a derrota nos oitavos com o Brasil parecia capaz de travar a afirmação plena do futebol (o soccer, não o football) no país. Não aconteceu. Depois, a geração com maior expressão na Europa. DeMarcus Beasley, Landon Donovan, Claudio Reyna, Brad Friedel, John O’Brien. Depois de ganhar a Portugal nos grupos e ao México nos oitavos, a equipa só caiu nos quartos do Mundial de 2002 frente à Alemanha em mais um passo do crescimento. Não foi. Agora, chega a terceira oportunidade.

Com Gregg Berhalter, antigo defesa que jogou na Europa e esteve no Mundial de 2002, no comando técnico da equipa, os EUA tentam fazer desta edição do Qatar uma rampa de lançamento para a organização com México e Canadá do próximo certame em 2026, promovendo algo que noutras modalidades já acontecera como o atletismo quando recebeu os últimos Mundiais em Eugene: a ligação com os adeptos que teima em não chegar a um patamar que conseguiu em parte no feminino fruto dos grandes resultados internacionais. Não sendo a modalidade preferida num país que continua a olhar de outra forma para desportos como o futebol americano ou o basquetebol, uma boa campanha poderia funcionar como gatilho da mudança.

O grupo B, com Inglaterra como clara favorita à passagem e Irão e País de Gales a espreitarem a segunda posição, pode funcionar a favor dos EUA, sabendo-se que a partir dos oitavos e perante o contexto que está criado de um Mundial a meio da temporada. E existem jogadores para acalentar esse sonho, sobretudo os que jogam na Europa como Pulisic, Sergiño Dest, Yunus Musah, Luca de la Torre ou Tim Weah (todos jogadores com idade para fazerem pelo menos mais dois/três Mundiais). No entanto, os resultados recentes da equipa esfriam esse otimismo, com os EUA a terem um triunfo nos últimos cinco jogos.

Yunus Musah, médio do Valencia, é um dos jovens talentos dos EUA que preparam não só este Mundial do Qatar mas também o de 2026

BI

  • Ranking FIFA atual: 16.º
  • Melhor ranking FIFA: 4.º (abril de 2006)
  • Alcunha: The Yanks
  • Presenças em fases finais até 2022: 10
  • Última participação: 2014 (oitavos com Bélgica, 2-1 a.p.)
  • Melhor resultado: meias-finais em 1930 (Argentina, 6-1)
  • Qualificação: 3.º lugar no grupo da América do Norte e Caraíbas (25 pontos em 14 jogos com Canadá, México, Costa Rica, Panamá, Jamaica, El Salvador e Honduras)
  • O que seria um bom resultado? Chegar aos oitavos/quartos

Jogos em 2022

  • Qualificação para Mundial, 27/1: El Salvador (casa), 1-0 (V)
  • Qualificação para Mundial, 30/1: Canadá (fora), 2-0 (D)
  • Qualificação para Mundial, 3/2: Honduras (casa), 3-0 (V)
  • Qualificação para Mundial, 25/3: México (fora), 0-0 (E)
  • Qualificação para Mundial, 28/3: Panamá (casa), 5-1 (V)
  • Qualificação para Mundial, 31/3: Costa Rica (fora), 2-0 (D)
  • Jogo de preparação, 2/6: Marrocos (casa), 3-0 (V)
  • Jogo de preparação, 5/6: Uruguai (casa), 0-0 (E)
  • Grupos da Liga das Nações CONCACAF, 11/6: Granada (casa), 5-0 (V)
  • Grupos da Liga das Nações CONCACAF, 15/6: El Salvador (fora), 1-1 (E)
  • Jogo de preparação, 23/9: Japão (neutro), 2-0 (D)
  • Jogo de preparação, 27/9: Arábia Saudita (neutro), 0-0 (E)

O onze

  • 4x3x3: Matt Turner; Sergiño Dest, Zimmerman, Aaron Long, Antonee Robinson; Yunus Musah, Tyler Adams, McKennie; Timothy Weah, Pulisic e Jesus Ferreira

O treinador

  • Gregg Berhalter (norte-americano, 49 anos, desde dezembro de 2018)
  • Outros clubes: Los Angeles Galaxy (adjunto), Hammarby e Columbus Crew

Gregg Berhalter é um dos selecionador com menor experiência na fase final do Mundial e já aponta para a organização dos EUA em 2026 com Canadá e México

O craque

  • Christian Pulisic (24 anos, avançado do Chelsea)
  • Outros clubes: Borussia Dortmund

A revelação

  • Yunus Musah (19 anos, médio do Valencia)
  • Outros clubes: Arsenal

O mais internacional e o maior goleador

  • Cobi Jones (164 internacionalizações) e Clint Dempsey e Landon Donovan (57 golos)

Pulisic, avançado que se destacou no B. Dortmund antes de rumar ao Chelsea, é a grande figura dos EUA

Os 26 convocados

  • Guarda-redes (3): Ethan Horvath (Luton Town), Sean Johnson (New York City FC) e Matt Turner (Arsenal)
  • Defesas (9): Cameron Carter-Vickers (Celtic), Sergiño Dest (AC Milan), Aaron Long (New York Red Bulls), Shaq Moore (Nashville SC), Tim Ream (Fulham), Antonee Robinson (Fulham), Joe Scally (Borussia Mönchengladbach), DeAndre Yedlin (Inter Miami) e Walker Zimmerman (Nashville)
  • Médios (7): Brenden Aaronson (Leeds United), Kellyn Acosta (Los Angeles FC), Tyler Adams (Leeds United), Luca de la Torre (Celta Vigo), Weston McKennie (Juventus), Yunus Musah (Valência) e Cristian Roldan (Seattle Sounders)
  • Avançados (7): Jesús Ferreira (FC Dallas), Jordan Morris (Seattle Sounders), Christian Pulisic (Chelsea), Gio Reyna (B. Dortmund), Josh Sargent (Norwich), Tim Weah (Lille) e Haji Wright (Antalyaspor)

O local do estágio

  • Marsa Malaz Kempinski, The Pearl, em Doha (treinos: Al Gharafa SC Stadium)

A antevisão

"Quando é que um Campeonato do Mundo corre como todos pensam? Essa é a beleza do jogo. Se todos escreverem no papel dos resultados de todos os jogos de todos os grupos, quantos iriam acertar? Temos a responsabilidade de voltar a captar as atenções do nosso país, de prender a nós os EUA. O Mundial do Qatar será uma oportunidade e uma rampa de lançamento para a organização do próximo Mundial, Gregg Berhalter ao Daily Mirror

A ligação a Portugal

  • Existem dois pontos mais diretos mas que não são aplicáveis a este Mundial: Reggie Cannon, lateral direito do Boavista, foi sendo chamado em muitas das últimas convocatórias mas acabou por ficar de fora dos 26 tal como o central do Benfica John Brooks. Assim, ficam sobretudo os elementos que têm portugueses nas suas equipas: Matt Turner do Arsenal, Cameron Carter-Vickers do Celtic, Sergiño Dest do AC Milan, Tim Ream e Antonee Robinson do Fulham, Yunus Musah do Valencia, Gio Reyna do B. Dortmund e Tiam Weah do Lille, um terço dos convocados para esta fase final.

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