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Não há estreia sem nervoso miudinho. Por muito experiente que se seja. Até que a rotina se instale, há sempre alguns percalços. No caso do Bruno Vieira Amaral, que desde a última quarta-feira se juntou à equipa fixa das Manhãs 360 da Rádio Observador — com a Carla Jorge de Carvalho, a Maria João Simões e o Paulo Ferreira —, no primeiro dia houve um pequeno susto, uma troca de nomes, e uma bela inovação musical… à última hora. |
O escritor, vencedor do Prémio José Saramago com muitas outras distinções, participa em todas as rubricas das 7h às 10h, do Ainda bem que Faz essa Pergunta à Conferência de Imprensa, sem esquecer o E o Vencedor É. E a sua entrada para o painel marcou também o regresso do Três Toques (mantém-se ainda no Pop Up — o nosso programa sobre cultura pop, todas as quintas-feiras às 13h). |
Mas voltando à estreia. Para começar, ia chegando atrasado. A Maria João Simões, a host das Manhãs 360, diz que foi por causa de um duplo jet lag. Porque tinha vindo do outro lado do oceano (esteve na Argentina) e porque não tinha dormido quase nada para estar a horas no arranque do primeiro dia. O Bruno achou apenas que fez mal os cálculos e que em vez de chegar às 6h45, como tinha planeado, só conseguir entrar no jornal às 6h51 (vejam o detalhe dos minutos). Garante, contudo, ter estado sempre calmo. Já a Maria João estava a entrar em desespero e a pedir ao João Costa e Silva, da produção, para lhe ligar. Para futuro, fizeram um acordo à Hollywood: se ele não chegar até determinada hora, ela chama as autoridades. |
Depois veio o lapso. Ao fazer pela primeira vez o Explicador, com o Paulo Ferreira, o Paulo quis dar-lhe a ‘honra’ de começar, mas o Bruno dispensou, para não se atrapalhar. É que um dos convidados era o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, e ele esteve sempre a pensar: “Não troques o nome, não troques o nome”. Resultado? Acabou mesmo a chamar-lhe “Rui Rio”. |
E finalmente, o regresso dos Três Toques, em que o Bruno Vieira Amaral temia a responsabilidade de substituir o Júlio Magalhães numa rubrica muito acarinhada pelos ouvintes. Tinha preparado as coisas na noite anterior, mas de manhã improvisou: achou que aquilo ficava mesmo bem “com umas musiquinhas pelo meio”. Em cima da hora, valeu-se da ajuda preciosa do produtor João Costa e Silva e foi assim que os ouvintes puderam escutar Tony de Matos a propósito da morte de Cesar Menotti e José Cid a cantar Amar como Jesus Amou em homenagem a Jorge Jesus. |
O Bruno, que já tinha estado uma semana nas manhãs a substituir o Paulo Ferreira durante umas (merecidas?) férias (era um dos elementos do painel da Tarde Política da Rádio Observador e tínhamos feito uma transferência temporária), parece que já trabalha com a nova equipa há muito tempo. A Carla Jorge de Carvalho inveja-lhe a boa disposição, apesar dele dizer sempre que se deitou tarde e não dormiu nada. E anda a dar-lhe alguns conselhos de “veterana” para ganhar horas de sono, como tomar banho à noite para não perder tempo de manhã, nem acordar a família. Mas ele nada: e faz com que todos se roam de inveja porque acorda às 5.30 (e não às 4.00) e ainda toma o pequeno almoço em casa. |
O novo Podcast Plus: “Matar o Papa” a 13 de maio |
E se é para falar de estreias, vamos a mais uma. É já esta segunda-feira, 13 de maio, que chega o novo Podcast Plus do Observador. Chama-se “Matar o Papa” e conta a história do padre que tentou assassinar João Paulo II em Fátima em 1982. Precisamente a 13 de maio. |
João Paulo II visitava Portugal pela primeira vez e tinha Fátima como destino especial. Queria agradecer à Virgem por estar vivo. Porque um ano antes, também a 13 de maio, em 1981, tinha sofrido um atentado no Vaticano que o deixara entre a vida e a morte. Sobreviveu e atribuiu a sua salvação à intervenção da Virgem de Fátima e a um segredo que o ligava às Aparições da Cova de Santa Íria. |
Só não podia prever que tinha à espera outro homem preparado para o matar. Um padre espanhol. Juan Fernández Krohn, ultra-conservador, obcecado com a infiltração do comunismo na Igreja e que considerava João Paulo II o anticristo. |
Para contar esta história, o jornalista João Francisco Gomes, especialista em Religião do Observador, leu as centenas de páginas do processo, fez dezenas de entrevistas — de historiadores a teólogos e ao agente da PSP que salvou a vida do Papa — e falou com o próprio Juan Fernández Krohn, hoje com 74 anos, a viver em Bruxelas. |
A narração é do ator Pedro Laginha, a música original de Rodrigo Leão, com a participação especial do ator Adriano Luz, na voz de Juan Fernández Krohn. Vai poder ouvir um episódio novo, da série de seis, todas as terças-feiras, no site, nas redes sociais do Observador e em todas as plataformas de podcast. |
Mas há uma novidade: se for assinante do Observador não precisa ficar à espera. Pela primeira vez, logo no dia da estreia, os episódios da série vão estar todos disponíveis no nosso site. Já pode ouvir o trailer aqui. |
“Matar o Papa” marca a estreia da segunda temporada dos Podcast Plus do Observador (depois da “Operação Papagaio”, “O Encantador de Ricos”, “Um Espião no Kremlin”, “Piratinha do Ar” e “O Sargento na Cela 7”). |
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