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No cinema as estreias são à quinta. No Observador, esta semana, as estreias foram à segunda. Na última segunda-feira estreámos um novo projeto no site, o Arterial. E uma nova rubrica nas Tardes Políticas da Rádio, a “Pai, já Fui Ministro”. |
O Arterial surge depois do Mental, a secção em que falámos de um tema de que era obrigatório falar, de uma vez por todas, sem tabus. Na base da nova ideia, estava o mesmo objetivo: pôr os doentes, os médicos, os cuidadores e as famílias a mostrar de que forma afetam a todos, ainda que de forma diferente, as doenças cerebro cardiovasculares, as que mais matam em Portugal. |
A primeira vez que se falou da iniciativa foi em julho do ano passado. Mas só em dezembro, tudo ficou afinado: onze dias antes do Natal foi criado o inevitável grupo de WhatsApp onde a equipa (Paulo Farinha, editor de Inovação, Cláudia Pinto, coordenadora do projeto, as jornalistas Sofia Teixeira e Sara Dias Oliveira e o realizador Nuno Neves, liderados pela subdiretora Sara Antunes de Oliveira ) vai trocando mensagens sobre os trabalhos. |
Se olhar bem para os nomes, perceberá que o facto de haver uma jornalista chamada Sara Dias Oliveira e a subdiretora se chamar Sara Antunes de Oliveira pode confundir as coisas, quando no grupo existe algum pedido particular de uma delas. “Qual Sara?”, tem sido uma das questões mais repetidas. Mas, incrivelmente, há um caso pior de troca de nomes: o marido da Cláudia Pinto também se chama Paulo, como o Paulo… Farinha, e muitas vezes acontece isto: “Ligaste?”. “Não, era para o outro”. |
Foi assustador ouvir, nas reuniões antes de se partir para os primeiros trabalhos sobre AVC ou enfartes, frases como “uma amiga minha teve”, “o meu pai teve”, o “meu avô teve dois”, “um ex-colega meu está a recuperar de um”. Mas assustador também foi depois conhecer as histórias de algumas pessoas com quem já falámos, como a Raquel Brito. A Sara Dias Oliveira o o nosso editor de fotografia João Porfírio passaram uma tarde na casa dela, com a mãe, o pai e a terapeuta ocupacional, enquanto o irmão estava em videochamada a partir da Irlanda. Até a vizinha do lado se juntaria mais tarde, numa rede de apoio que incluía cães e gatos. No fim, os nossos jornalistas tiveram direito a lanche e saíram de lá com limões e laranjas do quintal. |
Outras pessoas, como o João Abreu, têm mais dificuldade em relembrar o que viveram, “abrir um baú que achava arrumadinho”. Ele quis fazê-lo por achar que poderia ajudar os outros e sensibilizá-los para a sua doença. |
“Pai, já fui ministro”: as primeiras chamadas dos ex |
Relembrar foi também a intenção da nova rubrica das Tardes Políticas da Rádio Observador, “Pai, já fui ministro”. A Judite França e o Bruno Vieira Amaral pensaram que, nesta altura em que estamos à espera de conhecer os nomes do novo Governo, seria interessante ouvir antigos ministros. Não só sobre as suas experiências governativas, mas também para contarem como é que receberam o convite e a quem foi a primeira pessoa a quem ligaram logo de seguida. |
O Bruno Vieira Amaral já não se lembrava bem da famosa frase de Dias Loureiro e sugeriu ao Pedro Castro, diretor adjunto, para nome do programa: “Mãe, já sou ministro.” A memória do Pedro ajudou e, com mais uma correção, chegou-se ao título definitivo. |
A primeira pessoa a quem Teixeira dos Santos ligou quando foi convidado foi ao irmão, porque tinha um encontro combinado para esse dia com ele e teve de desmarcar para vir a Lisboa. Quando lhe perguntaram qual tinha sido o pior momento da governação, não teve dúvidas: a decisão de pedir o resgate. |
Já o antigo ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, entrevistado no Dia do Pai, disse que era a data ideal para participar no “Pai, já fui ministro”. Contudo, a primeira pessoa a quem ligou foi à mulher, só que não lhe contou logo que tinha sido convidado, disse apenas “quando chegar a casa temos de conversar”. Pode não ter sido a sua melhor frase, pensaram o Bruno e a Judite. Mas já na faculdade os colegas tinham escrito no livro de curso que ele havia de chegar a ministro. Portanto, não foi uma surpresa quando isso aconteceu. |
Laborinho Lúcio, esse, chegava pontualmente ao ministério às nove da manhã e os colegas de Governo deram-lhe a alcunha de Abominável Homem das Noves. |
Mas o melhor é ouvir. Todos os dias. E ler. |
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