|
Enquanto dormia… |
… a Sónia Simões e o João Porfírio publicavam uma reportagem nos bairros confinados em Madrid. As associações de moradores da capital espanhola têm vindo a organizar manifestações e na quinta-feira os dois jornalistas do Observador assistiram a mais uma, que culminou numa carga policial. Entre pedras pelo ar, polícias a rebolar pelo chão, bastonadas e manifestantes em sangue, “às tantas, a batalha parecia ser entre grupos, dos que vivem em zonas confinadas e dos outros que estão livres dessas limitações”. Como conta a Sónia Simões, foi quando uma mulher gritou “Fora da nossa área. Saiam daqui” que se tocou na ferida do que está a acontecer em Madrid. “Quem vive nas zonas sujeitas a medidas mais duras e só pode sair de casa para trabalhar e para as tarefas essenciais sente-se ostracizado em relação a quem vive mesmo do outro lado da estrada e circula livremente”. |
As medidas impostas em Madrid visam, sobretudo, conter a propagação de uma segunda vaga de Covid-19, uma realidade cada vez mais nítida em diferentes geografias. O João de Almeida Dias fez a contagem. Pelo menos sete países bateram ontem recordes de novas infeções pelo coronavírus: o Reino Unido (6.634 casos positivos num dia), França (que registou o seu número mais alto de sempre, 16.096 casos), os Países Baixos (2.544), a Polónia (1.136 casos), o Líbano (1.027), a Indonésia (4.634) e Myanmar (1.052). |
Em Portugal, as autoridades admitem novas medidas para combater as infeções de segunda vaga. Uma delas é o “semáforo de risco de transmissão de Covid”. O João Francisco Gomes escreveu um especial para lhe explicar tudo sobre como funciona este mecanismo para “gerir diferentes níveis de medidas restritivas no território português”. O sistema já existe na Áustria e está em vias de ser aplicado no Reino Unido. |
Nesta newsletter tem ainda todas as informações de que precisa para arrancar a sexta-feira bem informado. E já sabe que ao longo do dia pode acompanhar no nosso site e na Rádio Observador todas as notícias em atualização permanente. Até já. |