Enquanto dormia… |
… os insultos racistas aos filhos dos atores brasileiros Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, na Costa da Caparica, continuavam a marcar a atualidade dos dois lados do Atlântico. Marcelo Rebelo de Sousa — que garantiu não haver “alergia à comunidade brasileira” — e Lula da Silva foram duas das vozes que se juntaram à condenação de episódios de racismo. E estiveram longe de serem as únicas. A Carolina Branco preparou um especial com 7 pontos para que perceba tudo o que está em causa, num caso que já levou a uma demissão na TV Globo. |
Na banca, o Observador revelava que o país perdeu a oportunidade para tentar nos tribunais internacionais uma compensação por aquilo que se poderia considerar uma expropriação da massa falida do BES — correspondente à participação de 55,71% que tinha no BESA. O Edgar Caetano explica aqui como a hipótese de avançar para os tribunais dos EUA — ao abrigo do acordo bilateral de investimentos assinado pelos dois países em 2008 — ainda chegou a ser analisada pelo ‘BES mau’ e pelos seus assessores jurídicos, mas acabou por não acontecer. |
Na eletricidade, parecia que ninguém se entendia. Depois de o presidente da Endesa ter antecipado aumentos de 40%, a empresa comprometeu-se a manter os preços contratuais até dezembro e a cumprir os compromissos estabelecidos no mecanismo ibérico. Já a Goldenergy admite custos para os consumidores, mas afirma ainda não saber qual a fatura a passar aos clientes, como conta a Ana Suspiro. É, aliás, sobre este tema o episódio de hoje do podcast “A História do Dia”, assim como o programa Contra-Corrente — se quiser participar e conversar com José Manuel Fernandes, ligue para o 910024185 e entre em direto a partir das 10h10. |
Da Ucrânia, chegava uma saudação, de Zelensky, pela retoma das exportações de cereais ucranianos; e um aviso, também de Zelensky: “Não podemos ter ilusões de que a Rússia vai simplesmente abster-se de tentar perturbar as exportações ucranianas. A Rússia provocou fome nos países da África e Ásia”. Outra preocupação era revelada pelas Nações Unidas — a ajuda humanitária continua sem chegar a territórios ocupados por Moscovo na Ucrânia. Isto, numa altura em que se investigam naquele país mais de 1.400 crimes relacionados com crianças. |
E, a propósito de avisos sérios, na conferência das Nações Unidas para a revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, António Guterres alertou ontem para o perigo do “aniquilamento nuclear” global — com Putin a garantir em comunicado que uma guerra nuclear deve ser evitada, defendendo que desse conflito ninguém sairia vencedor. |
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Tenha uma ótima terça-feira! |