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Ao longo das duas últimas semanas, tivemos uma grande parte da redação mobilizada para a cobertura da campanha. Só a acompanhar candidatos em permanência foram, no total, dez jornalistas e fotojornalistas, da rádio e do jornal, a que se foram somando outros para ações de campanha ocasionais, para acompanhar o dia a dia a partir da redação ou, por exemplo, para ir fazendo o fact check ao que foi sendo dito. |
Em todos estes dias, no jornal e na rádio, demos notícias sobre o que estava a acontecer ao minuto, destacámos e analisámos as declarações mais relevantes e contámos-lhe histórias que estão para lá do que dizem os candidatos, mas também lhe mostrámos o que não é habitual vermos, como os bastidores dos grandes e dos pequenos partidos, os papéis e cadernos em que rabiscam os discursos e o que fazem e pensam quando terminam os dias de campanha. |
Claro que há histórias de bastidores de nunca chegam às reportagens — e, já se sabe, acontece de tudo aos jornalistas que seguem estas caravanas. A Rita Tavares, o João Porfírio e o Miguel Viterbo Dias, por exemplo, tiveram de sair, de repente, da autoestrada e procurar um quartel de bombeiros em Moncorvo para poder carregar a bateria do computador e escrever um dos textos desse dia. Por coincidência, a mesma equipa a quem nem os bombeiros valeram para escapar a um temporal valente numa ação de campanha do PS em Lisboa (e a quem não restou alternativa senão ir rapidamente a casa trocar a roupa encharcada). A Rita e o João culpam o Miguel, que, aparentemente, no dia anterior, andou a agoirar com previsões de chuva no Porto. |
Por norma, os jornalistas costumam ser os últimos a sair dos comícios — e isso pode ser arriscado. O João Gama viu-se, de repente, já com as luzes apagadas e fechado na Casa do Campino, em Santarém, depois de uma ação da CDU. Tentou uma saída, depois outra, e nada. Até que foi salvo por um dos responsáveis do espaço, que lhe explicou que a porta principal, afinal, só precisava de um empurrão mais forte para se abrir. |
Em São João da Madeira, tivemos uma surpresa. Na passagem pelo mercado municipal, a propósito de uma visita de Luís Montenegro, o Miguel Cordeiro ouviu, vinda de uma das bancas, a emissão da Rádio Observador. Afinal, era um ouvinte fiel que até estava quase a adormecer para uma sesta e que, no início, nem estava a reconhecer o nosso microfone, mas que, quando percebeu, arrebitou logo para uma conversa. |
Os jornalistas sabem que aquilo que escrevem é seguido com atenção pelas equipas de campanha. Por isso, é natural quando algum candidato sente necessidade de responder a alguma análise ou à forma como uma determinada situação foi retratada. Menos habitual é que aquilo que escrevemos mude a alcunha de alguém da equipa de um partido. Não sei se feliz ou infelizmente, o homem que tem sido a sombra (mas não o guarda-costas, garante) de Rui Rocha, da IL, mudou de nome: depois desta reportagem do Pedro Jorge Castro, “Mourão” passou a ser tratado por “Fofinho”. A alcunha pegou. |
Todos estes repórteres vão, agora, aproveitar o sábado para descansar. E no domingo vão juntar-se à nossa maior equipa de sempre para acompanhar uma noite eleitoral. No jornal e na rádio, vamos ter toda a informação sempre atualizada — incluindo um mapa com os resultados em direto, à medida que forem sendo contados. A emissão especial na rádio arranca às 18h e termina… quando terminar. Vai ser conduzida e coordenada pelo Miguel Videira, o Ricardo Conceição e pela Vanessa Cruz, com a análise de Helena Matos, José Manuel Fernandes, Miguel Pinheiro, Raquel Abecassis e Rui Pedro Antunes, a quem hão-de juntar-se, ao longo de noite, outros nomes, incluindo representantes de partidos e antigos governantes. |
O elenco do Fora do Baralho, que também vai estar no ar, junta-se para um programa especial, em direto, logo na segunda-feira de manhã, às 7h30. As Manhãs 360 da rádio também vão contar com um debate com representantes dos partidos com assento no novo parlamento. Pode ouvir em 93.7 ou 98.7 fm na Grande Lisboa, em 98.4 fm no Grande Porto e Braga, em 88.1 no distrito de Aveiro, ou online em qualquer lado, em observador.pt. |
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