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Enquanto dormia… |
…Preparávamo-nos para um cenário que encerra uma série de verdades, mentiras e incógnitas, e talvez um dos mais temidos por estes dias: a segunda vaga da pandemia. A Marta Leite Ferreira explica como esta pode ser evitada se as medidas de restrição forem seguidas à risca, salienta a boa nova da redução das mortes, mas deixa um alerta: a existir, não se sabe se será pior do que a primeira. |
Para ir percebendo os números que guiam as decisões do Governo, vale a pena explorar os 17 gráficos que lhe preparou e que motivam as medidas de contingência apresentadas ontem — que continuam a marcar esta sexta-feira e os próximos tempos. Por isso mesmo, a Carolina Branco dá-nos 18 respostas essenciais sobre o que muda a partir de 15 de setembro, quando de norte a sul o estado passará a ser apenas um, de contingência. |
Vamos ter horas diferentes para chegar ao trabalho? Só podemos ir com três colegas ao café perto da escola? Estas são apenas duas das dúvidas que esclarece sobre as regras que vão vigorar em todo o território, e que até aqui se aplicavam apenas à Área Metropolitana de Lisboa. Com a máscara a continuar a só ser obrigatória em espaços fechados, conte com horários desfasados de entrada e saída nas empresas e limites mais apertados para a reunião de grupos. |
Com o balanço mais recente a apontar para mais 3 mortos e 585 novos casos, há outras duas confirmações que já se anteviam. |
- Três semanas depois de Portugal ter sido incluído no elenco dos países com “corredores de viagem” com o Reino Unido, o país voltou a colocar o território continental entre os destinos inseguros para a pandemia. Madeira e Açores escapam a este regresso à lista negra, uma decisão aguardada desde a semana passada, quando Portugal ultrapassou o valor de 20 casos por 100 mil habitantes. A partir de sábado, quem voltar a solo britânico tem que cumprir duas semanas de isolamento. Multiplicam-se as reações, incluindo a de Marcelo Rebelo de Sousa, que apela à “contenção” dos portugueses e fala de uma “sensação de injustiça” face a uma decisão que o presidente da Confederação do Turismo de Portugal já dava como certa. Em entrevista à Rádio Observador, Francisco Calheiros antecipa os despedimentos no setor em outubro e janeiro; a “quase ausência” do Turismo do Plano Costa e Silva e o orçamento “de ficção” que aí vem.
- Num outro campo, os estádios vão continuar vazios, e portanto os planos dos clubes para o regresso de 30% dos adeptos às bancadas permanecem na gaveta. O Bruno Roseiro apresenta a fatura, pesada, do ainda distante cenário do regresso à normalidade no futebol.
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Depois das dúvidas, uma certeza absoluta: as presidenciais entraram na agenda e de lá não sairão tão cedo — há até mais um nome na corrida, depois de Ana Gomes ter formalizado ontem a sua candidatura, com direito a ataques cerrados. A Rita Dinis continua a decifrar o discurso onde moram os recados a Costa, nas suas entrelinhas. |
Por fim, ainda sobre debates acesos, deixo-lhe o convite para mais um. Tem acompanhado as polémicas sobre a disciplina de Cidadania, mas continua com dúvidas sobre o que divide exatamente os grupos de personalidades que subscreveram abaixo-assinados contra e a favor da obrigatoriedade da disciplina? Uma cadeira obrigatória deve ou não ensinar que o sexo é uma escolha? Deve haver limites para as escolas na educação sobre questões de género? E para as famílias? Hoje na Rádio Observador, depois do noticiário das 11h00, Pedro Lomba e Susana Peralta trocam argumentos num embate conduzido pelo Miguel Pinheiro e pela Sara Antunes Oliveira. Se preferir, pode ouvir já em podcast aqui: |
Nesta newsletter tem ainda as outras notícias de que precisa para começar o dia bem informado. E já sabe que no nosso site e na Rádio Observador encontra toda a informação sempre atualizada. Tenha um bom dia e aproveite o fim de semana antes da chegada da chuva. |