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Enquanto dormia… |
… o Papa-palco da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) tornava-se num verdadeiro palcogate, tantas as reações, declarações e desmentidos. Depois da notícia do Observador de que a estrutura iria custar 4,2 milhões de euros, a polémica cresceu: o coordenador do projeto, e representante do governo, José Sá Fernandes, fez acusações sobre um aumento dos custos, que disse desnecessários; Marcelo negou ter sido informado desses custos pelo Patriarcado, pediu mais moderação, e sugeriu cortes; a Igreja viu-se obrigada a dar esclarecimentos, e numa longa conferência de Imprensa o bispo D. Américo Aguiar, presidente da JMJ, disse que o valor, que também desconhecia, o “magoou”, pelo que tentará eliminar o que não for essencial; e assim Carlos Moedas acabou o dia indignado, dando o corpo “às balas” por esses custos do evento — desde que não passem os 35 milhões previstos –, mas prometendo fazer o que a Igreja e o Presidente quiserem. O autarca de Lisboa revelou mesmo que há outro número que dará que falar, este a pagar pelo governo: os ecrãs, a iluminação e casas de banho podem custar mais de 8 milhões. E o seu vice também já avisou que vai ser difícil alterar os valores. |
No meio de tudo isto, o palco-altar é para manter ou não? Vai ser reduzido, modificado ou terá um novo projeto? Acossado pelas críticas, e sobretudo irritado com a falta de solidariedade de (praticamente) todos os envolvidos no processo, Carlos Moedas (e a sua equipa) ensaiou o tiro a dois alvos: Fernando Medina e José Sá Fernandes. As pressões de Marcelo e da Igreja (que também não são poupados) deixaram o autarca isolado, mas já não haverá mesmo margem para recuar. Porque os problemas vêm de trás. O Miguel Santos Carrapatoso e a Rita Tavares explicam como se chegou até aqui. O atraso, os custos e a polémica em torno da JMJ são também o tema desta sexta-feira do podcast “A História do Dia”, numa conversa entre o Ricardo Conceição e o João Francisco Gomes. |
Noutra área de polémicas, a da Saúde, a Ordem dos Médicos já entregou à Direção Executiva do SNS uma proposta com linhas vermelhas para maternidades. A indicação do documento é para fechar as que fizerem menos de 700 partos por ano e mais de 50% de cesarianas — ainda que com algumas exceções. A Marta Leite Ferreira leu o documento e pode ver aqui quais são as regras e os limites que estão sob análise. |
Na frente da guerra, Volodymyr Zelensky deu uma entrevista mais intimista à Sky News, depois do seu 45.º aniversário. O presidente ucraniano contou que vê os filhos de 10 em 10 dias, garantiu que não perdeu o sentido de humor e chamou “zé-ninguém” a Putin. O 367.º dia de invasão foi marcada por novos ataques aéreos russos, que provocaram onze mortos, e a agência de energia atómica fala esta manhã de explosões perto da central nuclear de Zaporíjia, que a Rússia nega. Rússia nega. Mas o porta-voz de Putin avisou que o envio de tanques para Kiev significa o “envolvimento direto” na guerra. Esse vai ser o tema do “Contra-Corrente” desta manhã: José Manuel Fernandes e Helena Matos perguntam: os Leopard 2 vão ser um trunfo para os ucranianos? Ligue 910024185 e entre em direto a partir das 10h00. |
Nesta newsletter encontra todas as notícias de que precisa para começar esta sexta-feira bem informado. E já sabe que, ao longo do dia, temos toda a informação sempre atualizada no nosso site e na rádio. Apesar do frio, que está para ficar, ficam algumas sugestões para um bom fim de semana. |
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Às oposições, numa situação como a portuguesa, quase que basta a virtude de não serem os que estão no poder. Só mudar as proverbiais moscas, mesmo que o resto fique na mesma, já fará diferença.
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Haverá quem acredite na paz a qualquer preço. Mas quem o defende não teria armas para derrotar Hitler ou dissuadir Estaline. Nada me convence que Putin respeita outra linguagem que não a da força.
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O São Luiz foi invadido pelo activismo tóxico. Quem desrespeitou quem? André Patrício não desrespeitou ninguém, foi desrespeitado por quem lhe exigiu respeito. Maria João Vaz também foi desrespeitada.
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A decisão agora tomada vem acentuar desigualdades em Mafra, Loures, Odivelas, Amadora, Sintra e Vila Franca do Xira que continuarão, falaciosamente, a fazer parte de uma “pseudorregião rica”.
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