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Enquanto dormia… |
… Carlos Moedas definia a estratégia para liderar a câmara de Lisboa conquistada a Fernando Medina. Sem maioria, o novo presidente de Lisboa não vai forjar alianças formais com a esquerda, mas sabe que tem de chegar a consensos para evitar a ingovernabilidade. Como vai então o autarca do PSD (eleito com o apoio do CDS-PP) governar a capital? O Miguel Santos Carrapatoso explica: sem parceiros, caso a caso e atento e vigilante em relação às maiorias de bloqueio vindas do lado do PS. |
E chegará a vitória de Lisboa para travar a batalha interna pela liderança no PSD? No artigo que assina no Público, Paulo Rangel mantém tudo em aberto sobre futuro no partido. “A seu tempo”, diz, defendendo que o partido deve analisar resultados autárquicos com “os pés na terra” e que o tempo para discutir a sucessão de Rio ainda não chegou. |
Mas o pós autárquicas também preocupa o PS, que apesar de continuar a ter o maior número de câmaras, viu reduzida a vantagem para o PSD de 63 para apenas 38. Mais do que tudo, conta a Rita Tavares, a perda de Lisboa assustou os socialistas que temem o efeito que a derrota de Medina pode ter no partido e no próprio Governo e defendem a necessidade de fazer alguma coisa e rápido. Por isso dia 9 de outubro, quando o a Comissão Nacional do PS se reunir para eleger a nova direção, mas também para refletir sobre autárquicas, o partido levará um pedido extra a Costa: uma remodelação do governamental. |
É uma das perguntas que mais se ouve depois das eleições em Lisboa: porque falharam todas as sondagens? Os responsáveis das empresas sacodem culpas e falam em “iliteracia” no que diz respeito à leitura destes estudos, garantindo que vitória inesperada de Moedas não prova qualquer falhanço. Dizem mesmo à Tânia Pereirinha que as sondagens não falharam, elas não servem é para prever resultados. |
Para terminar o tema autárquicas, temos um ensaio para saber ao detalhe como Carlos Moedas ganhou Lisboa e perceber o sobe e desce de cada partido no país. Jorge Fernandes e Mafalda Prates explicam de onde vieram os votos que elegeram Moedas, para onde foram os votos que Medina perdeu e como foi a restante dinâmica autárquica. A análise pormenorizada da perda de votos da esquerda nestas eleições é ainda o tema do Contra-Corrente da Rádio Observador em que José Manuel Fernandes pergunta aos ouvintes se “a geringonça é prejudicial à esquerda?”. Para participar ligue 910024185 e entre em direto a partir das 10h10. Depois ouça podcast aqui. |
Nesta newsletter encontra, como sempre, as notícias mais importantes para começar o dia bem informado. E já sabe que tem toda a informação sempre atualizada no nosso site e na rádio Observador (esta noite com muito futebol, já que pode seguir os relatos e a análise do FC Porto-Liverpool e do Borussia Dortmund-Sporting na Liga dos Campeões). Boa terça-feira. |