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Enquanto dormia… |
… O fogo continuava ativo na Madeira. Começou na quarta-feira numa encosta de difícil acesso, na freguesia da Serra de Água, e foi evoluindo, obrigando durante o fim de semana à retirada de centenas de pessoas de suas casas. A região já pediu auxílio e os meios do continente já chegaram à ilha. Também os Açores enviaram ajuda. Miguel Albuquerque interrompeu as férias, estando sob críticas da oposição que alega pedido de ajuda tardio. O presidente do Governo regional, entretanto, já sentenciou: “Este fogo, que é muito perigoso, não tenho dúvida nenhuma [que] derivou de fogo posto em zona inacessível em que meio aéreo não podia atuar”, continuou. Vamos continuar a seguir a situação na Madeira, que é o único incêndio neste momento a merecer preocupações, numa altura em que se aproxima da Floresta Laurissilva, património Mundial Natural da Unesco. Há três frentes ativas. No continente estão mais de 40 concelhos em perigo máximo de incêndio devido ao tempo quente. |
Volta o tempo quente, voltam os incêndios. E as questões em torno da limpeza das florestas, mas também dos meios de combate. Há 18 mil bombeiros voluntários. Mas o que acontece quando são chamados? Há muitos que enfrentam entraves nas empresas para as quais trabalham. |
Outro clássico em Portugal são os encerramentos nas urgências devido à falta de profissionais disponíveis, nomeadamente na área de ginecologia/obstetrícia. No verão de 2022, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) realizou inspeções a cinco hospitais e concluiu por “falhas no processo de planeamento, marcação, gozo do período de férias dos médicos que asseguram as escalas”, mas sobretudo “pela escassez de médicos para garantir a constituição das equipas, na indisponibilidade de alguns médicos para a realização do trabalho suplementar e no facto de, na maioria das entidades hospitalares inspecionadas, mais de um terço dos médicos desta especialidade terem idade igual ou superior a 50 anos”, o que lhes permite não fazer trabalho noturno. Além da indisponibilidade, de alguns dos médicos prestadores de serviço, para integrar as escalas do serviço de urgência externa. Mas nos hospitais inspecionados as recomendações da IGAS foram seguidas? Na História do Dia pode também ouvir como são feitas as escalas dos médicos. |
Na Convenção Democrata, que começa hoje em Chicago, Kamala Harris vai ter um palco só para si — e para o seu vice Tim Walz — e para os ataques a Donald Trump. Isto depois de no domingo ter estado num estado crítico, o da Pensilvânia. A Convenção Democrata não trará surpresas para a candidatura de Harris. Começa a fase decisiva da campanha. E o Irão, como conta a Cátia Bruno, está a desempenhar o seu papel. |
As negociações entre Israel e o Hamas continuam, com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a deslocar-se a a território israelita. “Um momento decisivo”, assumiu, depois de Biden ter admitido que um cessar fogo ainda é possível. No Observador vamos continuar a seguir o desenrolar das negociações neste conflito e seguimos os desenvolvimentos na guerra na Ucrânia, agora que Kiev fez uma incursão surpresa em território russo. |
Alain Delon, o “felino”, o samurai, morreu. Tinha 88 anos. “O monumento”, também. Um sex symbol. Um ator francês que esteve no auge (ou ajudou a levar ao auge) com o cinema europeu. “Veem-me morrer porque eu sei morrer. Um herói deve saber morrer. Adorava morrer porque é um ponto final”, declarou, em tempos, sobre as suas mortes no cinema. Filmou com Luchino Visconti, Malle, René Clément, Jean-Pierre Melville, Cavalier, Michelangelo Antonioni, Valerio Zurlini, Godard. Um ícone. “É preciso que tudo mude, para tudo ficar na mesma”. A frase ficou colada a Delon, no filme O Leopardo, que coloca no cinema a obra de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. É um dos filmes destacados por Eurico de Barros, que nos fala de 12 filmes essenciais na obra de Alain Delon. E que nos conta como conheceu o ator. “C’était un honneur, monsieur Delon!”. |
Tem seguido o podcast do Observador “um Rei na boca do inferno”? Já saíram três episódios — pode ouvir o primeiro, o segundo e o terceiro — e esta noite o Observador publica o quarto. João Santos Duarte conta-nos a história do banqueiro português que os nazis queriam envolver no plano para recolocar um ex-Rei britânico no trono. |
Nesta newsletter tem todas as notícias de que precisa para começar a semana bem informado. No site e na rádio do Observador estamos em constante atualização. E para uma boa pausa jogue o Sudoku e o AbraPalavra. |
Boa segunda-feira e boas férias (se for o caso) e não se esqueça de olhar para o céu (hoje é dia de superlua azul) |
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NOTÍCIAS RELEVANTES
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Um Rei na Boca do Inferno
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No final da guerra, os Aliados descobrem centenas de documentos secretos nazis comprometedores para o Duque de Windsor. E que revelam o plano que foi posto em prática em Portugal.
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Pressionado pelo governo britânico, o Duque de Windsor decide ceder e regressar a Inglaterra um dia depois de chegar a Portugal. Mas na embaixada recebe uma informação inesperada que vai mudar tudo.
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Podcast Plus
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No primeiro episódio de “Um Rei na Boca do Inferno”, o Duque de Windsor chega a Portugal em 1940 e fica em casa de Ricardo Espírito Santo. Começa um mês de intrigas que envolvem nazis e Aliados.
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O que se passa lá fora
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Opinião
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Tal como Montenegro em relação ao Chega, Pedro Nuno também definiu as suas “linhas vermelhas” perante o governo. Está dito e agora não “chateiem“ mais o partido… É justo.
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Chegados onde estamos, com dificuldades que, naturalmente não se poderiam mitigar em três meses, muito menos eliminar, andam todos com os nervos em franja e os dislates sucedem-se.
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Quando matamos Deus, destruímos o nosso compasso moral, adquirido ao longo de sucessivas gerações, e, sem ele, resta-nos o niilismo e o caos social.
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Seremos cães presos? Muitas vezes somos, mas nem sempre pelo capitalismo e pela ditadura do trabalho. Muitas vezes somos cães presos pelas nossas próprias crenças.
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MAIS PARA LER
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Família Real Britânica
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Das origens humildes como Bessie Warfield à duquesa que perfumava os cães, mandava engomar as notas, recebia como uma rainha, e é uma das personagens do podcast "Um Rei na Boca do Inferno".
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Festivais de Cinema
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Melissa Leo está farta do seu país, do feminismo no cinema e só quer liberdade. Vencedora de um Óscar com "The Fighter", a atriz norte-americana Melissa Leo passou pelo Fest.
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Livros
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Jornalista vencedor de um Pulitzer, Charles Duhigg escreveu "Supercomunicadores" para tentar melhorar os diálogos com a mulher. Em entrevista diz-nos que há regras simples que podemos usar sempre.
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Cinema
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Eurico de Barros recorda o dia em conheceu o “felino” Alain Delon numa festa em Nice — e propõe 12 filmes essenciais do lendário ator francês, que morreu aos 88 anos.
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Poesia
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Nem só de romances é feito o verão. Também há poesia que se abriga e persiste face ao calor, ao frio, à espuma dos dias. Entre novos e velhos poetas, o livreiro Mário Guerra deixa várias sugestões
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Teatro
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Despida de comércio, a aldeia em Castro Daire tem 40 habitantes. Em agosto, centenas fazem fila para ir ao teatro, num festival que prova que a cultura pode ser ponto de encontro e fonte de sustento.
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RÁDIO OBSERVADOR
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